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Bolsonaro inventa que TV Escola custava “300 milhões”

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O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta segunda-feira a TV Escola, que teve descontinuado o contrato de gestão pelo Ministério da Educação (MEC). Ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que a emissora propaga ideologia de gênero e é “totalmente de esquerda” em sua programação. Ele também chamou o educador Paulo Freire de “energúmeno”.

“Queriam renovar o contrato da TV Escola, 300 milhões “, disse Bolsonaro. “Dinheiro jogado fora.” Bolsonaro defendeu-se ainda de críticas da classe artística sobre sua gestão na área cultural, que teve diversas nomeações polêmicas em sua gestão. “Dizem que eu quero acabar com a cultura”, afirmou Bolsonaro. “Esse tipo de cultura vai acabar mesmo.”

Neste ano, segundo informações do site de notícias G1, o valor do contrato entre a Associação Roquette Pinto (ARP), que gerencia o canal, e o MEC era variável. O custo previsto para 2019 foi de R$ 70 milhões, mas foi reduzido a R$ 42 milhões após revisão do MEC.

Na última semana, a emissora passou a transmitir uma série sobre a história do Brasil.

Em nota enviada, a Roquette Pinto informou que tentou “inúmeros contatos com assessores do Ministério e com o próprio ministro no sentido de solicitar uma prorrogação do prazo para a desocupação a fim de poder achar um local adequado. Não recebeu nenhuma resposta”. A associação reúne 369 funcionários, sendo que cerca de 200 deles atuam na TV Escola.

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