Em defesa do ex-presidente Lula

Em 2005, tornei-me blogueiro e, posteriormente, passei ao ativismo político independente fundando a ONG Movimento dos Sem Mídia. Enveredei por esse caminho porque julguei que um governo que estava realizando o que sempre esperei que um governo brasileiro realizasse estava incomodando setores abastados da sociedade que tendiam a impedir distribuição de renda que aquele governo promoveu e, assim, tentavam derrubá-lo.

Saudades de Marta e Erundina

Vendo, pela televisão, a Marginal do Tietê literalmente submersa e centenas de milhares de veículos encurralados na via local, pensei que não conseguiria ir das cercanias da avenida Paulista ao aeroporto de Guarulhos, onde precisava estar às 11 horas para esperar um cliente argentino e, dali, tomar com ele um vôo a Curitiba, de onde escrevo.

Dilma não será vítima de preconceito como Lula

Não mais a voz rouca das ruas que a voz rouca de Lula imita tão bem; não mais o seqüestro de alguns esses das frases no plural; não mais as metáforas futebolísticas que tanto irritaram os barões das imprensas paulista e carioca; não mais a espontaneidade e o linguajar “desbocado”; não mais o gosto popularesco justamente no centro do poder, até então ocupado pelo pedantismo intelectualóide.

O recado das urnas

Quem, até o momento, parece ter captado melhor o que está acontecendo é a presidente eleita do Brasil, a senhora Dilma Rousseff. Ao “estender a mão” à oposição, à imprensa, enfim, a todos os que a conflagraram, a próxima primeira mandatária da República deixa ver que entende a insanidade em que este país está mergulhado.