2016 não vai acabar tão cedo

2016, ano do golpe, da consolidação da crise, quando direitos dos trabalhadores e políticas de resgate de pobres e miseráveis começam a ser abandonados… Em 2016, a crise econômica se cristalizou a partir do beco sem saída a que chegou a crise política. E o pior é que 2016 não acabará tão cedo. Para isso seria necessário eleger novos governo e Congresso. Só pra começar.

Entrevista de comandante do Exército dá asas a “intervenção militar”

Apesar de o comandante do Exército, general Villas Bôas, em entrevista ao Estadão, chamar de “tresloucadas” as figuras bizarras que veem comunistas embaixo da cama, ele dá (muita) razão a preocupações. A entrevista é capciosa, cheia de meias palavras, cheia de frases no condicional. E ele ainda assume que, sob determinadas condições, poderia haver a tal “intervenção militar’. Confesso que custei a crer no que li.

“Rock da Ditadura” estreou nos atos fascistas de domingo

Já que chorar não adianta, o jeito é rir. Como resido a algumas quadras da avenida Paulista, domingo (31/7) fui passear lá com a família e dei de cara com um grupelho de malucos de um tal movimento “Vem Pra Rua” que se manifestava pedindo volta da ditadura militar. Em cima de um trio elétrico, um dos cretinos entoava algo que pretendia ser rock’n roll. A letra pedia a volta da ditadura. Assista ao vídeo e ria, é só o que resta fazer.

Golpismo tucano atira a pedra e esconde a mão

Não adianta o PSDB negar. Quando o líder máximo do partido, um ex-presidente, diz que a eleição de Dilma é “ilegítima”, ou quando o partido pede para recontar os votos da recente eleição não porque tenha dúvida, mas porque “estão pedindo nas redes sociais”, é óbvio que pretende atiçar os setores mais radicais de sua militância, ou seja, aquela turma que foi à avenida Paulista pedir golpe