Os generais de Bolsonaro tomarão conta do cofre

Para surpresa do mundo político, Jair Bolsonaro confirmou que o recém-indicado general Santos Cruz, da Secretaria de Governo, irá, sim, dividir com o deputado Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, a articulação política do governo. Todo mundo esperava uma mudança nas atribuições do secretário de Governo, dado o perfil do novo ocupante, com missões mais de gestão e coordenação do que políticas. Não será assim, e nos bastidores a explicação é de que Santos Cruz vai ficar lá para evitar o toma-lá-dá-cá – tentação na qual Onyx, um político tradicional, poderia ser tentado a cair.

PR esnoba Ciro e dá sobrevida a Alckmin

 Valdemar Costa Neto, cacique do PR, não quis bater o martelo sobre que candidato deve receber o suporte da coligação. A ala que defende apoiar Ciro Gomes esperava que ele acenasse ao pedetista, tornando-se virtualmente responsável pela escolha. Mas o cacique do PR fez diferente. Disse ter leve preferência por Geraldo Alckmin (PSDB) e colocou a bola no meio do campo.

Dente de coelho

Leio editorial da Folha de São Paulo e, em O Globo, artigo do “imortal” Merval Pereira. Ambos coincidem na teoria de que a “faxina” que a presidente Dilma Rousseff estaria promovendo em seu governo estaria lhe aumentando (?) a popularidade ou mantendo-a elevada.

Post atualizado às 14h6m de 16 de agosto de 2011