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Colombiano, ministro da Educação diz que brasileiro viajando é ‘canibal’ e ‘rouba’
Em entrevista concedida a revista Veja, Vélez Rodríguez usou como exemplo adolescentes que viajam. “O brasileiro viajando é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba assentos salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo. Esse é o tipo de coisa que tem de ser revertido na escola”.
Especialista rebate ignorância do secretário de alfabetização de Bolsonaro
“Pensar que se resolve a alfabetização com o método fônico é uma ignorância”. A professora emérita da UFMG, Magda Soares, rebate as críticas feitas pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim
Frase infeliz de Vélez faz a universidade parecer tão inacessível quanto Saturno
Num país como o Brasil, de escolarização tão recente, as palavras podem ser trágicas –especialmente se virarem ideologia oficial. O país precisa mostrar que a educação é direito de todos
Vélez quer combater “doutrinação” mas não tem nenhum dado para tal
Vélez Rodríguez desconhece quantos professores, entre os mais de 2 milhões que lecionam na educação básica, adotam essa prática. Ele disse que é difícil ter esse “dado”, ao ser questionado pela imprensa ao final da cerimônia de transmissão de cargo, quando limitou os jornalistas a cinco perguntas.
Mec apoiará militarização da administração de escolas municipais
Vélez disse que a experiência tem sido bem-sucedida em Goiás, onde cerca de 50 escolas estaduais são administradas pela PM, que implantou uma disciplina parecida à de quartéis e uniformes militares.
Secretários estaduais tem papel crucial nos caminhos que a Educação tomará
Se souberem pressionar a pasta, se conseguirem construir uma agenda realista de melhoria educacional, podem ocupar o vazio de propostas construído pelo fanatismo. Eles terão de ser os adultos na sala, os bombeiros contra os incendiários.
Os desdobramentos da polêmica sobre o PNLD 2020
Apesar da revogação, é preciso ficar atento aos novos contornos que a política de livros didáticos possa vir a assumir no atual governo. Em meio à polêmica, Eduardo Bolsonaro publicou um tuíte defendendo a revisão do conteúdo sobre a ditadura militar de 1964 nos livros didáticos, conforme noticiou a Folha.
MEC exonera assessor que assinou edital de livros escolares
Vélez culpou a gestão anterior pela alteração e o ex-ministro Rossieli Soares também negou ter responsabilidade sobre o caso. A exoneração de Lot foi publicada junto a de outros servidores que ocupavam cargos comissionados no MEC.
MEC vai abrir investigação para o caso dos livros didáticos
Surgiram teorias de que funcionários poderiam ter tirado partes do texto para boicotar o atual ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez. Ontem, só depois das denúncias na imprensa, o MEC soltou nota avisando que “erros foram detectados” no documento.
Absurdos na Educação evidenciam ignorância sem fim do novo Governo
As regras insensatas se encaixam na agenda do bolsonarismo, que prioriza a guerra a um inexistente “marxismo cultural” e tangencia o obscurantismo.