‘A militância não pode ter medo, lutamos por justiça’, convoca Stedile

“Não estamos preocupados com possíveis perseguições ao MST, porque durante os 34 anos do movimento nós pagamos caro pela nossa luta social. Talvez seja o movimento que tenha mais assassinatos na sua base, mais torturas e prisões. Mas não é isso que nos amedronta ou nos afasta da luta social. Acho que essas ameaças devem nos servir como alerta e ao mesmo tempo devem ser instigadoras para a gente reforçar o trabalho de base, de educação política, e eu digo isso não só para nossa base do MST, mas para a esquerda em geral, que nós temos que voltar a fazer um trabalho especial de base, de formação política, utilizando inclusive os instrumentos culturais com a juventude pobre da periferia das grandes cidades.”