Polícia agride jovens que defendem escolas e usa luvas brancas com golpistas
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, pretendia fechar nada menos que 94 escolas no Estado, afetando 311 mil alunos. Diante da revolta que a medida provocou, usou sua polícia contra alunos e professores que ocuparam as instituições de ensino para impedir tal barbaridade..
Apesar da decisão da Justiça de proibir o governo de São Paulo de usar a polícia contra adolescentes e professores – provavelmente por estar escolada pelo que fez recentemente Beto Richa, o governador tucano do Parana -, Alckmin continuou jogando seus cães de guerra contra a garotada.
A PM paulista não decepcionou o chefe. O nível de truculência contra os adolescentes foi impressionante. Particularmente, o que mais impressionou foi a invasão de uma escola em Marília (SP), onde policiais chegaram ao cúmulo de assediar sexualmente uma jovem enquanto espancavam seus colegas para retirá-los do estabelecimento de forma ILEGAL, já que a Justiça proibiu ações daquele tipo.
No vídeo abaixo, uma estudante relata que um policial chegou a agarrar sua colega pelos seios com a desculpa de tirá-la das dependências da escola – assédio sexual?
As cenas de garotos e garotas sendo arrastados por gorilas fardados para fora de escolas revoltou a sociedade brasileira e acabou fazendo Alckmin desistir de fechar escolas, medida que provavelmente nem Hitler seria tão bestial a ponto de tomar.
Confira mais algumas cenas reveladoras de como a polícia tratou jovens que orgulham o país ao defenderem a Educação.
Esse é o tratamento que a polícia dá a quem, com aval da Justiça, defende causas legítimas como a preservação de instituições de ensino.
Por outro lado, vemos uma ocupação muito menos digna e totalmente ilegal ser tratada pela polícia de forma diametralmente oposta. Há semanas, grupos que defendem golpe de Estado e volta da ditadura militar ocupavam o gramado do Congresso Nacional.
Na semana passada, após um desses meliantes sair dando tiros em plena Praça dos Três Poderes, o Congresso e o governo do Distrito Federal decidiram pôr fim àquela barbaridade. A ordem foi cumprida no último sábado
Confira, leitor, a diferença de tratamento que o Estado brasileiro dá a quem age em defesa do bem maior de um povo, a Educação, e a quem prega crimes como implantação de ditaduras e comete crimes ao sair dando tiros em praça pública.
Por sorte, a diferença não reside somente na forma como estudantes e golpistas são tratados pela polícia.
A grande diferença dos dois grupos é entre o caráter e a determinação dos jovens heróicos que conseguiram impedir que o pústula que governa São Paulo fechasse escolas e a estupidez e a covardia dos fascínoras patéticos que trabalham, sem pudor, para pôr fim à democracia.
Para concluir, assista, abaixo, à comédia protagonizada por esses energúmenos, que, para sorte deste país, não têm força moral para levar suas convicções imbecis em frente. Gente com idade para ser pais e avós dessa garotada valente e que deveria aprender com ela como lutar por ideais.