Internautas denunciam envolvimento de partidos com protestos violentos
Na noite de domingo (9/2) uma bomba explodiu no programa global Fantástico: o deputado do PSOL fluminense Marcelo Freixo foi acusado de ligação com os acusados de tentativa de assassinato de cinegrafista da TV bandeirantes durante protesto de black blocs no Rio de Janeiro semana passada, contra aumento das passagens de ônibus.
Segundo a matéria do Fantástico, “(…) O estagiário do advogado que defende Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, declarou à polícia que recebeu ligações da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e que esta teria dito que o suspeito que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL (…)”
Freixo nega, mas o advogado de Barroso e o delegado que cuida do caso confirmam relatos de Sininho e companhia quanto ao envolvimento do deputado do PSOL no caso, apesar de que a “ativista” e os demais estejam negando.
Minutos após a apresentação da reportagem supracitada, o perfil do Blog no Facebook começou a receber incontáveis denúncias que referendam o que esta página vem dizendo há muito, que os protestos contra a Copa ou contra aumento de passagens de ônibus vêm sendo aparelhado por partidos políticos desde junho do ano passado.
Três dessas postagens-denúncia que o Blog recebeu pelo Facebook serão úteis, como exemplos, para entender as denúncias de que partidos estão por trás dos protestos em tela.
A primeira postagem é da internauta Ana Bernarski. Ela reproduz relato que recebeu de “alguém que trabalha na Uerj” e que não quer se identificar porque “tem medo de represálias”. O relato condiz com o que esta página vem apurando sobre protestos desde o ano passado, só que em São Paulo. Nesse aspecto paulista, basta trocar a sigla UERJ por USP.
Abaixo, o relato de Ana Bernarski no Facebook
A segunda postagem-denúncia terá que ser anônima (a pedido do denunciante) apesar de não conter novidade, pois o que mostra é possível constatar facilmente nos perfis de políticos do PSOL e de outros partidos “de esquerda” nas redes sociais. O deputado do PSOL Chico Alencar aparece em um tuite convocando pessoas para o protesto de quinta-feira passada no Rio.
Contudo, a “denúncia” vale para deixar bastante claro que o envolvimento do PSOL (entre outros) com os manifestantes em questão não é segredo para ninguém.
Abaixo, reprodução do tuite de Alencar.
A terceira postagem-denúncia é da internauta Sandra Brandini via Facebook. Nesse caso, ocorreu um fato estranho. Ela printou conversa da “ativista” Sininho naquela rede social sobre valores entregues por políticos a manifestantes. O estranho é que a postagem foi apagada pouco após ser postada. Como Sandra tinha o print do post, recolocou no perfil do Blog no Facebook.
A matéria do Fantástico mostra Marcelo Freixo e Sininho reconhecendo a relação de cunho político que mantêm. Porém, o Blog não conseguiu verificar se o post acima realmente foi apagado, mas não o encontrou. A informação sobre o sumiço é da internauta que denunciou.
Abaixo, a reprodução da “contabilidade” de Sininho e seus amigos.
O quebra-cabeça parece bastante complicado, mas nem tanto. Todo essa predominância dos partidos sobre os protestos pode ser conferida por quem quiser, à hora que quiser.
Ao longo do segundo semestre de 2013 e dos primeiros 40 dias deste ano o Blog vem apurando e veiculando informações sobre envolvimento de vários partidos políticos “de esquerda” com os protestos violentos que vêm ocorrendo durante todo esse tempo no país.
Nas redes sociais, desde o primeiro protesto de junho do ano passado é possível ver políticos e partidos envolvidos com os protestos, dando coordenadas, convocando pessoas a participar das manifestações.
Apesar disso, partidos e apoiadores dos protestos vêm negando reiteradamente o envolvimento de PSOL, PSTU, Rede e outros grupos políticos com o planejamento e com a execução de atos de violência com a finalidade evidente de tornar impossível que tais protestos sejam ignorados.
O Blog também apurou que esses fatos “novos” tornarão inevitável investigação policial e do Ministério Público sobre as hordas de advogados e sobre o dinheiro que vêm sustentando protestos que já causaram várias vítimas, mas que, nas últimas semanas, saíram de controle de vez e já constituem grave ameaça à sociedade.