Consultoria Eurasia diz que desistência de Huck favorece a esquerda

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A consultoria política Eurasia Goup vislumbra um aumento do risco político para o mercado com a ausência de Huck na disputa pela Presidência em 2018. Para a consultoria, “não há outro ‘reformista claro’ com credenciais para aproveitar a onda antiestablishment”.

Dia a Eurasia Group que, se por um lado a saída do apresentador de televisão da disputa eleitoral reduz as chances de fragmentação do que chama de “centro governista” no pleito de outubro, de outro lado, diminuem as alternativas a esse grupo político, o que poderia  “elevar a pressão sobre Alckmin”, que não deslancha nas pesquisas.

A consultoria põe em dúvida a leitura dos aliados de Alckmin de que ele seria o maior beneficiário da desistência de Huck. Neste momento, ele enfrenta dificuldades para fechar um acordo com os partidos que compõem a base de sua gestão em São Paulo. Não será fácil para Alckmin atender aos interesses de PSB, PSD, DEM, do próprio PSDB e do MDB.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Huck ainda avalia apoiar algum candidato na disputa pela sucessão de Michel Temer. Entre os presidenciáveis, Alckmin levaria vantagem por ser mais próximo a ele.

De acordo com analistas consultados pela Eurasia, um eventual apoio do apresentador pode até não ajudar o tucano eleitoralmente. Alckmin ainda patina nas pesquisas e está em busca de unir a centro-direita para evitar um segundo turno entre o candidato do PT (indicado por Lula) e Jair Bolsonaro.

Para vários analistas do campo conservador, a saída de Huck da disputa levará o candidato de Lula e Bolsonaro para o segundo turno