Estudo diz que corrupção CRESCEU após Dilma cair
A Transparência Internacional é um organismo respeitado em todo o mundo. Criada em 1993, com sede na Alemanha, produz, anualmente, um ranking da corrupção nos países. O do ano passado trouxe uma surpresa, pero no mucho: as manifestações de 2015/2016 para derrubar Dilma diziam que lutavam “contra a corrupção”, apesar de, JAMAIS, ter surgido uma só denúncia séria contra ela. Agora, o ranking da corrupção no mundo em 2017 mostra que no Brasil pós o impeachment de Dilma, a corrupção DISPAROU.
O resultado do estudo da TI sobre o ano passado, primeiro ano em que Temer governou o Brasil com plenos poderes, mostra que o Brasil caiu 17 posições no ranking da Corrupção e atingiu a pior colocação em anos no ranking sobre percepção da corrupção.
O levantamento foi realizado em 180 países em 2017. As notas dadas aos países vão de 0 a 100. Quanto maior a nota, menor é a percepção de corrupção no país.
Com 37 pontos, o Brasil passou a ocupar a 96ª posição no ranking –Em 2016, o país ficou na 79ª colocação.
Na avaliação de Bruno Brandão, representante da Transparência Internacional no Brasil, foi uma das maiores quedas já registradas do país na história de participação do ranking, o que representou uma enorme frustração, tanto para o país como para a sociedade.
Brandão diz que se o país estivesse mesmo enfrentando a corrupção, teria havido início uma trajetória positiva de redução do problema, o que ainda não aconteceu no Brasil.
O representante da Transparência Internacional diz que o Brasil podia persistir no combate à corrupção e mudar de patamar ou poderia regredir e continuar no caminho da corrupção e da “impunidade sistêmica”.
E essa é a chave da piora da corrupção no Brasil: a impunidade.
Aí você que me lê ou assiste poderá perguntar como poderia haver tanta impunidade no Brasil se estamos vendo tantos petistas sendo presos ou à beira da prisão, com destaque para o ex-presidente Lula, alvo de um processo sumário, cheio de falhas e sem provas conduzido por magistrados que falam e agem como acusadores, não como julgadores.
Esses homens simbolizam um Poder Judiciário e um Ministério Público corrompidos, cheios de vícios e ligações políticas. Instituições que, devido ao estrelismo de seus expoentes nunca chegou sequer perto de combater a corrupção e, mais do que isso, vem atuando, isso sim, para acobertar os amigos do rei, como mostra foto do dito “super-herói” dos movimentos fascistas confraternizando com três políticos acusados de corrupção.
Impunidade? Ela se evidencia paralelamente à caçada sem tréguas a Lula e ao resto do seu partido enquanto que o mesmo Judiciário que caça e encarcera petistas com ou sem provas dá fuga a bandidos com culpa provada como Aécio Neves.
Com um Judiciário e um Ministério Público convertidos em partidos políticos e/ou estrelas midiáticas e até cinematográficas, não poderia dar em outra coisa. O ranking da Transparência internacional de 2017 mostra que a corrupção aumentou no Brasil após o golpe porque, enquanto petistas passaram a ser caçados pela “justiça”, tucanos, peemedebistas e outros políticos de direita foram sendo acobertados.
E tome corrupção!
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