Para Globo, Cármen Lúcia e Fachin evitam caso Lula por razões pessoais

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O jornal o Globo de sexta-feira 9 de março afirma que “Ministros que querem mudar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) para não mais permitir a prisão a partir da condenação em segunda instância negociam, nos bastidores, que um deles peça que a Corte julgue logo o tema em plenário”.

O jornal também afirma que a derrota do “ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Superior Tribunal de Justiça (STJ)” não fez a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, mudar de ideia sobre colocar em pauta a questão da prisão após segunda instância.

O assunto começa a ficar esquisito quando O Globo afirma que Cármen Lucía prefere que o relator do processo, ministro Edson Fachin, leve o processo em mesa – ou seja, sem que a presidente tenha que recuar.

Fachin, por sua vez, segundo o jornal, tampouco quer recuar e muito menos “contrariar” a colega para não “deixar sua situação ainda mais desconfortável na corte”.

A solução que Cármen e Fachin acharam, então, vendo que o estrago institucional em curso, seria negociarem para que outro ministro leve a plenário o julgamento de outro habeas corpus que trate da execução da pena de réus condenados em segunda instância.

Dessa forma, o plenário discutiria o tema em um caso de menor repercussão, fixaria uma tese e, depois, examinaria o processo de Lula.

O problema é que, até agora, nenhum ministro se dispôs a fazer isso, apesar de a maioria querer. Há tentativa de convencer Ricardo Lewandowski a levar o um caso desse tipo ao plenário. Ele ainda não concordou, mas também não discordou da ideia.

Todos entendem que existe um problema nas condenações de Lula e um efeito explosivo no país a partir da prisão dele, mas todos estão com medo, simplesmente, da Globo, da ídia antipetista em geral, que já comemora a prisão de Lula, descreve detalhes etc.

Enquanto os colunistas antipetistas têm orgasmos ao imaginar a cena de Lula preso, o país vai criando um clima político que irá envenenar as eleições e fazer com que o próximo governo assuma em meio a uma crise política exponenciada.