Toffoli se acovarda e indigna defensores da Constituição

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Dirigentes do PT foram surpreendidos com a informação de que o ministro Dias Toffoli, que assumirá o comando do STF (Supremo Tribunal Federal) em setembro, já tomou a decisão de não pautar de imediato as ações que questionam a constitucionalidade da prisão depois de condenação em segunda instância.

Apesar dos vários reveses na Justiça, diversos advogados ligados à legenda acreditavam que a questão poderia ser discutida e revista, possibilitando que Lula ganhasse a liberdade.

Além de descartar o debate do tema, Toffoli não deve atender a nenhum pedido de liminar que beneficie o petista caso assuma plantão da corte neste mês.

Apesar da disposição do magistrado, informações falsas se espalharam em redes sociais, até com declarações de personalidades jurídicas contrárias às supostas intenções dele de “soltar Lula”.

Ainda Toffoli: a possibilidade de ele contratar o jornalista Franklin Martins para comandar a secretaria de comunicação do STF, também aventada, não se concretizará. Os dois se estranharam quando ocuparam cargos no governo Lula.

Como advogado-geral da União, Toffoli fez um parecer em 2009 contra a revisão da Lei da Anistia.

Franklin Martins, então ministro das Comunicações, chegou a dizer que pediria demissão do cargo caso a posição do governo não fosse alterada.

Toffoli não mudou o parecer. Franklin Martins ficou no cargo. Mas os dois se distanciaram depois do episódio.

 

Com informações da Folha de S. Paulo.