Apoio a Bolsonaro DESPENCA como previsto
Só quem não entende NADA de política não sabia que era questão de MUITO POUCO TEMPO para a aprovação de Bolsonaro VIRAR PÓ. E virou. Ele já tem a PIOR APROVAÇÃO de um presidente no primeiro mês de mandato. E perde de lavada de LULA no primeiro mês de seu governo. A queda de Bolsonaro em relação à expectativa de seu governo é GIGANTESCA.
Segundo pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria em dezembro do ano passado, 75 por cento dos brasileiros acreditavam que o então presidente eleito, Jair Bolsonaro, estava “no caminho certo”, enquanto apenas 14 por cento achavam que ele e seus indicados estavam no “caminho errado”.
Quem entende do traçado, ou seja, de política, já sabia que se tratava de uma espécie de histeria coletiva que estava gerando aquele número. Os brasileiros foram tomados por uma perigosíssima ilusão de que os excessos retóricos (verbais) de Bolsonaro poderiam melhorar a vida da população.
Sejam bem-vindos ao mundo real, eleitores de Bolsonaro, no qual problemas do país só podem ser resolvidos com medidas concretas, com inteligência e com criatividade, não com xingamentos e perseguições contra adversários políticos.
Mas como tudo que Bolsonaro faz desde que entrou na política, há 27 anos, é xingar tudo e todos, espalhar preconceitos e cometer loucuras como entregar armas de fogo indiscriminadamente a qualquer um – isso sem falar no escândalo de corrupção em que ele e a família se meteram –, já neste mês, às vésperas da posse, o apoio a ele DESPENCOU.
Se em dezembro 75% apoiavam Bolsonaro, na véspera da posse esse apoio caiu a 65% – uma queda de incríveis DEZ PONTOS PERCENTUAIS –, segundo pesquisa Datafolha divulgada em 1º de janeiro.
Agora, porém, a coisa complicou de vez.
Como já foi dito várias vezes neste espaço, o eleitor de Bolsonaro, do mais rico (e são muitos) ao mais pobre, votou com o intestino. Fechou os olhos para tudo e votou com ódio do PT e não porque acreditava no fascista que hoje nos governa a todos. Assim sendo, só agora essas pessoas começam a tomar conhecimento das loucuras que ele pretende implementar no país.
Redução de direitos trabalhistas, privatizações, liberação geral de armas de fogo, reforma da Previdência… Todos os planos de Bolsonaro são amplamente repudiados pela população, conforme pesquisa Datafolha divulgada na última terça-feira
A agenda de Bolsonaro está longe de coincidir com o que pensa o brasileiro sobre temas como posse de armas, privatizações, licenciamento ambiental e escola sem partido, entre outros.
No conjunto, a pauta do governo está descolada da opinião pública, conforme análise de Mauro Paulino e Alessandro Janoni, diretores do Instituto Datafolha, a partir do resultado de uma série de questões apresentada aos brasileiros em pesquisa realizada em dezembro.
Não é de espantar, portanto, que pesquisa da XP Investimentos encomendada ao Instituto Ipespe tenha revelado o TOMBO gigante da avaliação do novo presidente em relação às expectativas de dezembro e janeiro.
A comparação com o número mais recente, na véspera da posse, é de incríveis 25 pontos percentuais – 35 pontos se a comparação for com dezembro. Bolsonaro tem 40 por cento de avaliação ótima ou boa e 20 por cento de ruim ou péssima no início do mandato, de acordo com pesquisa XP Ipespe divulgada nesta quinta-feira.
A causa é o susto que a maioria do eleitorado estupidificado de Bolsonaro está tomando ao saber das asnices que ele propõe, como espalhar armas pelo país para “conter a violência” (??!!)
A comparação com o governo Lula é impressionante. Em seu primeiro mês, Lula tinha uma aprovação de 51% e uma reprovação de cerca menos de 10 pontos percentuais
Não havia nenhuma dúvida de que o apoio a Bolsonaro começaria a cair rapidamente após a posse. A masturbação ideológica antipetista que ele usa pra distrair os patetas que o defendem na internet não vai pagar as contas do povo ou colocar comida em sua mesa.
Agora é só esperar que o povo vai aprender uma lição por ter elegido esse idiota. E vai aprender que eleição é coisa séria e, assim, não dá para votar como quem torce para um time de futebol. Ao fim e ao cabo de tudo isso, a eleição de Bolsonaro vai servir para um importante amadurecimento político do povo, que, se não aprende pelo amor, vai aprender pela dor.
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