Em livro, Moro aponta depósitos a Flávio Bolsonaro como lavagem de dinheiro

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O professor de literatura Idelber Avelar localizou em um livro de Sérgio Moro — Crime de Lavagem de Dinheiro (2010, Saraiva) — uma explicação para os depósitos fracionados na conta de Flávio Bolsonaro.

Diz o ex-juiz, hoje superministro de Bolsonaro:

“Foram apreendidos em operação policial dezesseis cheques emitidos na mesma data, pelo mesmo emitente, tendo sempre o mesmo beneficiário, e com valores que variavam de quatro mil e quinhentos a quatro mil e novecentos. Aparentemente, os cheques seriam utilizados para a realização de um saque em espécie do valor somado de todos. Todos os cheques tinham, portanto, valores inferiores a dez mil reais, e ainda a sua soma era inferior a cem mil reais. Condutas dessa espécie visam evitar que as operações sejam comunicadas ao COAF”.

Se se substituir cheque por depósito no caixa eletrônico, é o caso de Flávio Bolsonaro.

Vale repetir:

Condutas dessa espécie visam evitar que as operações sejam comunicadas ao COAF.

Do DCM