Flávio Bolsonaro merece título de corretor de imóveis do ano

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E o título de “Corretor do Ano” vai para… Flávio Bolsonaro, deputado estadual até outubro do ano passado quando se elegeu senador pelo Rio de Janeiro no rastro da eleição do seu pai para presidente da República.

Nas entrevistas à TV Record e à Rede TV, ontem à noite, ele contou que o título de R$ 1 milhão que pagou à Caixa em 2017 se refere à compra de um imóvel na planta da construtora PDG no valor total de R$ 1.700 mil.

O imóvel então passou a ser financiado pelo banco, do qual ele se tornou credor. Mas como a entrega do imóvel atrasou, ele o vendeu pouco tempo depois pelo valor de R$ 2,4 milhões.

Quer dizer: no período de um ano se tanto, com o mercado imobiliário em baixa por conta da crise econômica que ainda se arrasta, Flávio lucrou no negócio cerca de 40%. É de deixar os demais corretores de queixo caído.

Quanto aos 48 depósitos de R$ 2 mil feitos em espécie em sua conta entre junho e julho de 2017 em um caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio, Flávio explicou que se tratava de dinheiro dele mesmo.

Justificou que além de político ele é também empresário, e pelo visto muito bem-sucedido. Assim como Fabrício Queiroz, seu ex-assessor, comprava e vendia carros usados, Flávio comprava, vendia e trocava imóveis.

Segundo a Folha de S. Paulo, Flavio comprou entre 2014 e 2017 pelo menos dois apartamentos em bairros nobres do Rio, ao custo informado de R$ 4,2 milhões. O período coincide com depósitos suspeitos em sua conta.

Em parte das transações, registra o jornal, o valor declarado pelos compradores e vendedores é menor do que aquele usado pela prefeitura para cobrança de impostos.

Da Veja