Ida de Battisti direto à Itália pode agravar sua situação

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Eugênio Aragão, que foi ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, avalia que a transferência direta do terrorista Cesare Battisti da Bolívia para a Itália, sem passagem pelo Brasil, agrava a situação do italiano.

De acordo com o ex-ministro, se Battisti fosse extraditado a partir do Brasil, “a prisão perpétua poderia ser substituída por trinta anos de detenção, com detração do período já cumprido, como determinou o STF”.

Agora, segundo Aragão, sem o cumprimento do processo formal de extradição a partir do Brasil, a Itália não fica mais restrita às condições impostas pelo Supremo e “pode executar a prisão perpétua plenamente”.

Parte da oposição viu no esforço do governo Bolsonaro para trazer Battisti de volta ao Brasil antes de extraditá-lo uma tentativa de exibir o italiano como troféu.

Da FSP