Novo coordenador lunático do ENEM, defendeu invasão do Congresso

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O novo diretor do Inep e coordenador do Enem, Murilo Resende Ferreira, defendeu em post no Facebook em novembro de 2016 a invasão do Congresso realizada por manifestantes que gritavam a favor de intervenção militar e contra medidas que estavam sendo articuladas para votação e que visavam conter o Poder Judiciário. Resende, que apagou o perfil do Facebook e as postagens em um blog que mantinha depois de designado, escreveu em 18 de novembro, dois dias depois da invasão, que Brasília “fez por merecer toda invasão e humilhação” e se manifestou com um palavrão em resposta a quem “fica falando que os intervencionistas foram desrespeitosos e criminosos com a invasão do Congresso”.

A defesa dessas posições polêmicas de Resende, que se diz discípulo de Olavo de Carvalho e teve a nomeação saudada por Jair e Eduardo Bolsonaro no Twitter, foi uma das razões de divergência que culminaram com sua expulsão do MBL, ainda em 2015. O print da publicação em defesa do fechamento do Congresso passado ao BR18 está circulando nos grupos de WhatsApp ligados a uma ala da direita conservadora que se insurgiu contra a nomeação, juntamente com outros posts como a defesa de que o Papa Francisco é maçom e a Pepsi usaria material de abortos em pesquisas (tese defendida por Olavo de Carvalho).

Do BR18