Parece que não acabaram os privilégios para os “amigos do rei”
Um dia depois de Bolsonaro e Guedes terem avisado na posse coletiva dos presidentes de BB, CEF e BNDES que “amigos do rei” não gozarão mais do privilégio do sigilo para esconder suas maracutaias em assaltos, saques e fraudes nos bancos públicos, o presidente de um destes, Rubem Novaes, promoveu Antônio Mourão, funcionário de carreira da instituição, para uma assessoria que lhe rende um salário três vezes maior do que o que recebe atualmente. Filho e xará do vice-presidente da República, o general Mourão, o felizardo passou a ganhar quase o que recebem o presidente da República e os ministros do STF. Assim, pelo visto, a Corte real dos compadres do PT na “nova política” estão sendo substituídos pelos “filhinhos do papai”. E este disse que o rebento é competente e o resto é fofoca. Fofoca, não, general. É um privilégio vergonhoso.
Do Estadão