Ataques ao STF custarão caro a Dallagnol e cia.

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É uma bomba a notícia de que o PT driblou o corporativismo de Raquel Dodge (PGR), que passou a mão na cabeça de Dallagnol. O partido apelou a Dias Toffoli, presidente do Supremo, e o procurador vai ser investigado também no STF. Mesmo Dodge não querendo.

Em meio a divulgação das mensagens de membros da Lava Jato pelo Intercept e associados na grande imprensa, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse em reunião com Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato, que a operação tem apoio “institucional e administrativo” da Procuradoria Geral da República (PGR).

A procuradora-geral da República que Michel Temer nomeou à revelia da lista tríplice do Ministério Público Federal e que se encontrou com ele tarde da noite no Palácio dele, fora da agenda e antes de assumir o cargo, não poderia deixar de dar outra demonstração de falta de seriedade ao esbofetear a sociedade  ignorando as graves denúncias contra  Dallagnol e cia.

Porém, a arrogância desumana de Dallagnol e de grande parte do Ministério Público pode ter encontrado uma barreira pra lá de sólida, criada pelos próprios procuradores: os ataques públicos e privados que fizeram ao Supremo, como no caso que fez o Tribunal processar o procurador-chefe da Lava Jato.

Em outros  tempos, a procuradora-geral da  República teria conseguido blindar Dallagnol e cia, mas  não consegue mais. A imagem do Judiciário brasileiro foi destruída no exterior por conta do Intercept, como mostra reportagem do diário francês Le Monde, e o Supremo não pode deixar o escândalo da Vaza Jato ficar por isso mesmo.

Por conta disso, o PT, em dobradinha com Dias Toffoli, presidente  do Supremo, vai conseguir instaurar no STF inquérito contra Dallagnol e cia que o corporativismo de Raquel Dodge tentou impedir.

Reportagem do Estadão mostra  que o PT enviou notícia-crime a Dias Toffoli, do STF, pedindo investigação sobre Deltan Dallagnol e Roberson Pozzobon. A ação possibilita que a apuração das denúncias do Intercept ocorra independentemente da vontade da Procuradoria-Geral da República (PGR).

À exceção de Edson Uhu-Aha Fachin, Luiz We Trust Fux, Luiz Roberto Coktail Barroso e Carminha, os outros 7 ministros não estão nada satisfeitos com Dallagnol. E Fachin anda querendo mudar de time, vendo que, no atual, a coisa anda feia como bater na mãe.

Confira a reportagem em vídeo