Dezenas de candidatos LGBT enfrentarão bolsonarismo nas urnas

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Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A Aliança Nacional LGBTI+ começa a se articular para a disputa eleitoral de 2020 e iniciou campanha para estimular candidaturas de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e Intersexuais.

Será o primeiro enfrentamento com Jair Bolsonaro, visto por essa comunidade com um perfil “homofóbico”, nas urnas. O presidente e seus aliados terão seus nomes na disputa por prefeituras e Câmaras de Vereadores.

A entidade contabilizou até agora 82 candidaturas, sendo uma a Prefeitura e 81 para vereadores. Desse total, 51% são gays, 16% lésbicas, 11% de mulheres trans, 8,6% de bissexuais. As outras candidaturas são das demais identidades de gênero e orientações sexuais.

O partido que mais contempla os LGBTI+ são o PDT (32%), PT (13,7%), PSDB (9,6%), PSOL e PSB (6,8%), PMB, REDE, PV E CDN (2,7%) e MDB, PSD, PTB e DEM (1,4%). Há um grupo ainda sem partido, que representa 16%.

“A ineficiência do Poder Legislativo brasileiro em assegurar direitos à comunidade ao longo dos últimos anos, motivada por uma forte resistência conservadora, fez com que boa parte dos avanços para população LGBTI+ viesse do Poder Judiciário. É de suma importância a representatividade nos espaços de poder, até mesmo para provocar o debate em todas as esferas políticas”, diz documento da Aliança Nacional.

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