Bolsonaro quer usar armação contra brigadistas para gerir dinheiro destinado a ONGs

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Quando Ricardo Salles (NOVO-SP) foi escolhido ministro do Meio Ambiente, Bolsonaro exaltou como credenciais para o cargo as críticas dirigidas por ambientalistas (https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,quando-vi-entidades-ambientais-criticando-ricardo-salles-falei-acertamos-diz-bolsonaro,70002643857).

Ao longo de sua gestão à frente da pasta, Salles acumulou polêmicas contra entidades de proteção ambiental. Em maio, afirmou que cortaria recursos públicos destinados a elas (https://veja.abril.com.br/brasil/ministerio-do-meio-ambiente-cortara-recursos-para-ongs/).

A maior crise do governo na área, porém, ocorreu em agosto, a partir de queimadas na região amazônica, em que investigações apontaram para a ocorrência do chamado “dia do fogo”, promovido por fazendeiros e madeireiros bolsonaristas, em apoio ao governo (https://revistagloborural.globo.com/Noticias/noticia/2019/08/grupo-usou-whatsapp-para-convocar-dia-do-fogo-no-para.html).

Na ocasião, o Ministro do Meio Ambiente, apontou Organizações Não-Governamentais como responsáveis pelas queimadas (https://oglobo.globo.com/sociedade/ministro-do-meio-ambiente-afirma-que-parte-dos-incendios-na-amazonia-intencional-23894245).

Desde o princípio, o governo Bolsonaro sempre demonstrou seu desapreço pela preservação ambiental, nomeando um ministro já condenado por improbidade administrativa por irregularidades praticadas durante sua gestão à frente da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2018/12/19/futuro-ministro-ricardo-salles-e-condenado-em-acao-de-improbidade.htm), durante o governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

Recentemente, a Justiça Federal determinou a quebra de seu sigilo bancário para apurar a evolução de 500% de seu patrimônio em apenas 5 anos (https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/10/ricardo-salles-patrimonio-500-porcento/).

Com a repercussão internacional, lideranças de outros países ofereceram recursos financeiros para que o Brasil pudesse atuar na preservação do meio ambiente. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro desdenhou publicamente da oferta (https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/14/bolsonaro-manda-merkel-reflorestar-alemanha-com-dinheiro-suspenso.htm).

Mais tarde, Bolsonaro revelou no Twitter seu incômodo com o fato de que boa parte da gestão destes recursos fosse realizada por ONGs e ambientalistas.

Redação