Bolsonaro implanta machismo na diplomacia
Foto: Givaldo Barbosa | Agência O Globo
Saiu ontem a lista de promoções do Itamaraty.
Há pelo menos duas décadas há uma regra não escrita, mas seguida por todos os chanceleres até aqui, em que nas promoções um terço das vagas de ministros de primeira e de segunda classes, conselheiros e primeiros-secretários seriam ocupadas por mulheres.
Beleza.
Só que o Itamaraty de Ernesto Araújo parece ter como objetivo mudar “tudo isso que está aí”.
Na lista de ontem, dos quinze conselheiros promovidos, apenas uma mulher; dos dezessete primeiros-secretários, duas mulheres. Entre os ministros, a coisa não melhora: uma diplomata virou ministra de primeira classe, enquanto três homens foram promovidos; entre os de segunda classe, oito homens e nenhuma mulher.