Com Bolsonaro, precarização do trabalho bate recorde

O número de trabalhadores por conta própria atingiu o patamar de 24,6 milhões de pessoas no trimestre móvel encerrado em novembro, um novo recorde na série histórica, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de trabalhadores por conta própria registrado no trimestre até novembro representa uma alta de 1,2% frente ao trimestre móvel anterior e de 3,6% em relação a igual trimestre de 2018. O crescimento do mercado de trabalho informal foi acompanhado também de um aumento das vagas formais.

Os dados da Pnad revelam que a queda na taxa de desemprego foi acompanhada por um aumento de 1,1% na geração de empregos com carteira de trabalho no trimestre encerrado em novembro, o maior crescimento desde o trimestre encerrado em maio de 2014.

Foram 378 mil pessoas a mais com carteira, em relação ao trimestre anterior, totalizando 33,4 milhões de trabalhadores nessa categoria. No confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2018, houve expansão de 1,6% (acréscimo de 516 mil pessoas) no mercado formal.

Ainda segundo a Pnad, a categoria de empregados sem carteira assinada no setor privado ficou estável, em 11,8 milhões de pessoas. Com isso, a população ocupada informal atingiu 38,8 milhões de pessoas.

Valor