Crise no RJ paralisa pagamento de educadores de creches

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Foto: Luiz Ernesto Magalhães/Agência O Globo

Além das equipes das Organizações Sociais (OSs) da Saúde, a crise financeira da prefeitura do Rio já deixa sem pagamento de verbas rescisórias agentes de educação infantil, que trabalham em creches do município. Uma comissão desses profissionais está na Câmara do Rio para reclamar com os vereadores que não foram indenizados.

São 1.652 agentes que tinham contrato temporário de nove meses de duração. O contrato expirou em novembro. Elas ganhavam R$ 1.350 da prefeitura e cobram rescisões de, em média, R$ 2.300. A dívida é estimada pelo Sepe em R$ 3, 8 milhões.

Antes da Câmara, o grupo esteve na Secretaria de Educação. A comissão diz que não foi dado prazo para quitar essa dívida. Outro problema é que bancos já estão começando a enviar cartas para a casa de servidores cobrando parcela de créditos consignados não pagos.

– A carta que recebi do banco com a cobrança ameaçou me inscrever em instituições de proteção ao crédito. A prefeitura me descontou mas não repassou – disse Samantha Guedes, que também integra a direção do Sepe.

A prefeitura descontou as parcelas mas não repassou os valores as instituições.O secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero, estimou, na terça-feira, que a dívida com os bancos estava em cerca de R$ 70 milhões.

O Globo