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Líder comunitário de Paraisópolis se diz ‘perplexo’

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Gilson Rodrigues, presidente da União de Moradores e Comerciantes de Paraisópolis há dez anos, afirma que o Baile da 17 , que chega a reunir 30 mil pessoas pelas ruas da segunda maior favela de São Paulo, precisa de apoio do poder público.

Na madrugada deste domingo, nove jovens morreram e 12 ficaram feridos depois de serem pisoteados durante uma ação da Polícia Militar no local. Tanto a Corregedoria da corporação quanto a Polícia Civil de São Paulo investigam o caso:

“O baile é uma realidade. Nesse fim de semana, milhares de jovens se divertiam na festa que não conta com nenhuma estrutura do governo, como banheiros químicos ou qualquer tipo de auxílio na organização. Todos sabem que tiro, porrada e bomba não vão resolver o problema. Muito pelo contrário, se mandarem só a Polícia, ela só vai matar mais jovens. Se quiserem salvar vidas, precisam estruturar o evento.”

De acordo com Gilson, 80% dos frequentadores da festa vêm de fora de Paraisópolis — nenhuma das vítimas é moradora do local.

ÉPOCA