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Pesquisa mostra por que Moro não quer ser vice

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Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (6/12) mostra que, caso as eleições presidenciais fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro conseguiria se reeleger na maioria dos cenários imaginados.

Os únicos nomes que poderiam ameaçá-lo são os do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Justiça, Sergio Moro, com quem empataria num eventual segundo turno (36% para cada).

Já Lula obteria um empate técnico com o atual presidente no primeiro turno — 32% para o atual chefe do Planalto contra os 29% do petista.

No segundo turno, Bolsonaro venceria por 45% a 40%, uma diferença um pouco menor do que observada em outubro, quando o resultado foi 46% a 38%.

A pesquisa foi realizada em parceria pela revista Veja e a FSB Pesquisa. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ao todo, foram entrevistados 2 mil eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da federação, entre os dias 29 de novembro a 2 de dezembro.

Primeiro turno

No primeiro turno, Bolsonaro chegaria na frente de todos os adversários, incluindo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Se o duelo deixasse Bolsonaro de lado e Moro entrasse em seu lugar,  o ex-juiz terminaria o primeiro turno à frente, empatando tecnicamente com Lula (32% a 29% para o ministro).

Apesar de não ter ainda se colocado como pré-candidato, o apresentador Luciano Huck aparece com destaque na pesquisa. Exceto nos cenários em que Lula aparece, o global surge empatado tecnicamente em segundo lugar, mostrando força para chegar ao segundo turno.

Segundo turno

No segundo turno, o cenário não varia: Bolsonaro continua sendo o preferido, ganhando também de Haddad, Doria e Huck.

Se a disputa de segundo turno fosse entre Huck e Haddad, o apresentador de tevê se sairia melhor com 39% contra 28% das intenções de voto. O petista também perde para Moro, de 52% contra 29%.

Entre Moro e Lula, a vitória para o ex-juiz, com 48% versus 39%.

Rejeição

A maior rejeição é de Haddad: 60% dos entrevistados dizem que não votariam “de jeito nenhum” no petista. Em seguida, vem Lula, com 56% das rejeições, e Ciro Gomes (PDT), com 54%.

A menor reprovação é de Moro. Apenas 35% dos eleitores dizem que não votariam no ex-juiz. A de Bolsonaro é 48%. A pesquisa ainda mediu a aprovação do governo Bolsonaro e do Congresso Nacional e ministros.

Correio Braziliense