Guedes comemora pibinho em Davos
Foto: Fabrice Coffrini/AFP
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta terça-feira, em Davos, que o baixo crescimento da economia brasileira não foi algo que aconteceu repentinamente, mas que o país já voltou à rota do crescimento, devendo registrar altas de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado e 2,5% em 2020.
Ao participar do painel “Strategic Outlook: Latin America” no Fórum Econômico Mundial, Guedes citou a reforma da Previdência, a redução do pagamento dos juros da dívida e a possibilidade de congelamento dos salários no setor público como as principais medidas que estão sendo tomadas pelo governo Bolsonaro para controlar a despesa pública.
Guedes também disse que “a maior inimiga do meio ambiente é a pobreza” e que o Brasil deve crescer 2,5% neste ano.
Ele informou ainda que o Brasil abrirá licitações públicas a estrangeiros para fazer ‘ataque frontal’ à corrupção e pedirá formalmente sua adesão ao Acordo de Compras Governamentais.
Como tem sido comuns em suas falas, o ministro relembrou o aumento da despesa pública pelos governos civis dos últimos 40 anos. Ele voltou a comparar a economia brasileira com uma “baleia ferida”, cujos arpões estão sendo retirados para que a economia possa voltar a crescer.
– Estamos removendo os arpões para devolver o país ao crescimento. Ano passado foi de 1,2%, esse ano parece que será de 2,5%. Estamos começando a crescer e acreditamos que contribuiremos para o crescimento da região – afirmou, durante sua fala inicial no painel, do qual também participam representantes do governo da Argentina e do México.
Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia, divulgou sua atualização bimestral dos parâmetros macroeconômicos, apontando estimativa de crescimento da economia de 2,4% em 2020 e 1,12% em 2019.
O dado oficial de 2019 será divulgado em 4 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).