Esquerda também marca protestos para março
Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Como resposta ao ato do dia 15 de março, organizado por seguidores de Jair Bolsonaro e endossado pelo próprio presidente em grupos de WhatsApp, partidos de esquerda passaram a convocar manifestações para o mesmo mês. Não será apenas um, mas três: 8 de março, no Dia Internacional da Mulheres; 14 de março ,quando completam-se dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco; e 18 de março, na chamada Greve Nacional da Educação.
Os atos foram divulgadas nesta terça-feira, 27, pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e ganharam o apoio de parlamentares do PSOL. A paralisação dos profissionais da educação já estava sendo organizada desde o início do ano por entidades sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), além dos partidos de esquerda. Apesar da variedade dos temas, os protestos devem se unir nas críticas ao presidente Bolsonaro.
A escalada autoritária do governo Bolsonaro deve ser enfrentada c/ a construção de manifestações de rua pela democracia e pelos direitos do povo. Dias 8, 14 e 18 de março serão importantes p/ mostrar indignação e enfrentamento. Outros tem de ser chamados pelas forças democráticas
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 26, 2020
Do outro lado do espectro político, o protesto do dia 15 de março está sendo convocado por militantes do Aliança pelo Brasil, o novo partido do presidente; parlamentares alinhados a Bolsonaro e movimentos de direita como o Nas Ruas, Brasil Conservador e Avança Brasil. As reivindicações também são diversas, mas a pauta principal é a defesa do governo Bolsonaro contra o Congresso Nacional.
Neste ano de eleições municipais, a polarização deve voltar às ruas no Brasil.
Manifestações dos dias 8, 14 e 18 de março serão fundamentais para dar uma resposta imediata ao golpismo bolsonarista. ✊https://t.co/lfbPRayi3H
— PSOL 50 (@psol50) February 26, 2020