Esquerda também marca protestos para março

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Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Como resposta ao ato do dia 15 de março, organizado por seguidores de Jair Bolsonaro e endossado pelo próprio presidente em grupos de WhatsApp, partidos de esquerda passaram a convocar manifestações para o mesmo mês. Não será apenas um, mas três: 8 de março, no Dia Internacional da Mulheres; 14 de março ,quando completam-se dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco; e 18 de março, na chamada Greve Nacional da Educação.

Os atos foram divulgadas nesta terça-feira, 27, pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e ganharam o apoio de parlamentares do PSOL. A paralisação dos profissionais da educação já estava sendo organizada desde o início do ano por entidades sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), além dos partidos de esquerda. Apesar da variedade dos temas, os protestos devem se unir nas críticas ao presidente Bolsonaro.

Do outro lado do espectro político, o protesto do dia 15 de março está sendo convocado por militantes do Aliança pelo Brasil, o novo partido do presidente; parlamentares alinhados a Bolsonaro e movimentos de direita como o Nas Ruas, Brasil Conservador e Avança Brasil. As reivindicações também são diversas, mas a pauta principal é a defesa do governo Bolsonaro contra o Congresso Nacional.

Neste ano de eleições municipais, a polarização deve voltar às ruas no Brasil.

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