Witzel quer voltar ao Palácio

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Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

O governador afastado Wilson Witzel entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) em que pede a anulação da decisão do tribunal misto de impeachment que determinou a desocupação do Palácio Laranjeiras, no último dia 5. O ex-juiz e sua família retornaram à casa no bairro do Grajaú, na Zona Norte, na última segunda-feira (9).

Na ação, a defesa de Witzel afirma que o ato de despejo é ilegal e sem precedentes. Os advogados argumentam que o relator, deputado Waldeck Carneiro ( PT), deu um cavalo de pau ao final, para determinar, de ofício, de modo absolutamente inopinado e arbitrário, porque sem qualquer previsão legal (…) sua imediata retirada da residência oficial, no Palácio das Laranjeiras, em até 10 (dez) dias”, diz o texto.

O recurso, que será relatado pelo desembargador Antônio Iloisio de Barros Bastos, do Órgão Especial do TJ-RJ, afirma ainda que Witzel deve permanecer no Palácio por questões de segurança, e que Witzel e família correm risco de vida fora do Palácio.

“A ilegal e expedita determinação não se preocupa sequer em garantir a segurança do impetrante que, embora afastado temporariamente, ainda é o chefe do Poder Executivo e, como tal, sofre com constantes ameaças à sua vida, agravadas, inclusive, pelo processo de impeachment”.

A defesa critica ainda o prazo de 10 dias para a desocupação, determinado pela decisão do tribunal misto, afirmando que o prazo é menor que o concedido em ações de despejo de locatários inadimplentes. O documento destaca também que a ex-presidente Dilma Rousseff manteve prerrogativas e a residência oficial mesmo afastada do cargo em 2016.

Construção histórica do início do século passado, o Palácio Laranjeiras, que passou de propriedade do industrial Eduardo Guinle à residência oficial dos governadores do Estado, será aberto à visitação. A função do imóvel muda depois de mais um escândalo de corrupção no Rio. Witzel, por decisão da comissão mista que julga o seu impeachment, voltou para seu antigo endereço, no Grajaú. Evitando que a cena de sua saída do palácio virasse um acontecimento a mais da crise de seu governo, o ex-juiz federal antecipou a mudança que poderia acontecer até dez dias depois da publicação do acórdão do Tribunal de Justiça.

Antiga propriedade do conde Sebastião de Pinho, o terreno que deu lugar ao atual palacete não deverá ser ocupado pelo governador interino. Cláudio Castro já disse que pretende permanecer em sua casa, na Barra da Tijuca. Por nota, a assessoria do PSC afirma que Witzel e sua família resolveram sair apesar de terem considerado a “ordem ilegal”. O ex-governador agora tem 20 dias para apresentar sua defesa no processo que decidirá sobre o seu destino político.

O Globo

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