Comando do GSI tentou proteger terroristas

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Igo Estrela/Metrópoles
Militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) não reprimiram terroristas no Planalto durante invasão do 8 de janeiro

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou não ter aberto qualquer sindicância para apurar a atuação de seus servidores no 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto foi invadido e depredado. Em vez de expulsarem os terroristas, militares do GSI tentaram fazer com que os criminosos saíssem pela porta da frente do palácio.

A afirmação do GSI consta de um documento enviado à coluna, com base na Lei de Acesso à Informação. Antes disso, o ministério do Planalto se recusou a responder aos questionamentos, alegando riscos à atividade de inteligência.

No mês passado, a coluna mostrou que integrantes do GSI queriam deixar os golpistas que saquearam o Planalto saírem pelo térreo do prédio. Os radicais só foram presos por ordem da Polícia Militar, que chegou a ser confrontada por um coronel do Exército. Um assessor que presenciou a invasão ao palácio afirmou, em entrevista, que os militares do GSI não reprimiram os terroristas. O relato é corroborado por vídeos do 8 de janeiro.

Na última semana, Lula decidiu retirar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) do GSI, comandado pelo general Gonçalves Dias. O órgão estratégico passará, agora, a responder à Casa Civil, cujo ministro é o petista Rui Costa, ex-governador da Bahia.

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