Eduardo Cunha alega ter “aneurisma cerebral”
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Preso desde 2016 no âmbito da operação Lava Jato, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha apresentou, nesta segunda-feira 2, um pedido à Justiça do Rio de Janeiro para cumprir o restante da pena em regime domiciliar, sob alegação de apresentar um quadro de aneurisma cerebral.
Cunha foi sentenciado a 14 anos e seis meses de prisão por supostamente receber 1,5 milhão de dólares de propina na compra de um campo petrolífero da Petrobras em Benin, na África. O ex-deputado foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Em maio deste ano, Cunha foi transferido de uma cela em Curitiba para o Rio de Janeiro, atendendo a uma solicitação da defesa para que ficasse mais próximo da família.
Eduardo Cunha foi deputado estadual pelo Rio de Janeiro de 2001 a 2003 e deputado federal de 2003 a 2016. Foi presidente da Câmara dos Deputados por pouco mais de um ano e foi o responsável por encaminhar o pedido de impeachment à ex-presidente Dilma Rousseff.