Advogado que quer matar Dilma reitera ameaça em novo vídeo

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Um ex-candidato a deputado pelo PSDB do Distrito Federal chamado Matheus Sathler causou comoção ao dizer em vídeo publicado em seu perfil no Facebook no último dia 25 que Dilma terá “a cabeça arrancada no dia 7 de setembro caso não renuncie, fuja do país ou suicide” e que “Sangue vai rolar”.

Ato contínuo, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), apresentou, na segunda-feira (31), uma série de requerimentos à Polícia Federal, ao Ministério da Justiça, ao Ministério Público Federal e à Ordem dos Advogados (OAB) solicitando investigação das ameaças.

Durante as eleições do ano passado, Sathler causou polêmica. A Comissão Nacional da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com três representações contra o candidato tucano por defender projeto de criação do kit macho, que visava “ensinar menino a gostar somente de menina”.

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Sathler não foi eleito. Já tinha passado da conta. A pressão social foi tanta que o próprio PSDB o chutou; pediu devolução de seu material de campanha.

Agora, após a reação a um vídeo criminoso em que incita crime contra a vida da presidente da República, o jovem advogado de ultradireita aparece em novo vídeo desdenhando das providências tomadas pelo deputado Paulo Pimenta e das consequências de seu ato, demonstrando acreditar que PF, MPF, Ministério da Justiça, OAB etc. nada poderão contra si.

No novo vídeo, o “advogado” insulta pesadamente o deputado petista que o denunciou e, de forma cômica, afirma que o PT usa a “tática nazista” de “uebs”, provavelmente aludindo a método atribuído ao ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels, de repetir mentiras “mil vezes” no intento de que se transformassem em verdade.

Confira a “Resposta ao Dep. Federal PTista” recém divulgada por Sathler em seu perfil no Facebook:

O Blog conseguiu falar com um amigo de Sathler – que pediu para não ter o nome divulgado – e ele afirma que os grupos que se relacionam com o advogado acreditam que se provocarem violência nas ruas os militares serão obrigados a intervir.

A fonte também informa que o grupo de Sathler pretende ir armado às manifestações de 7 de setembro e que contaria com apoio de setores das Forças Amadas que se uniriam à violência. Em seguida, tentariam “prender” a presidente da República.