Na média da embromação

Jornais e telejornais trataram de apresentar como má notícia a redução, no último trimestre, de um ritmo de crescimento “chinês” que o Brasil terá experimentado ao fim de 2010. Não contente em distorcer o verdadeiro sentido da situação econômica hoje no país, a imprensa abraçou a missão de relativizar o crescimento neste ano dizendo que, “na média dos últimos 2 anos”, não será nada extraordinário.

Aumento da intolerância em SP

Folha de São Paulo, 7 de dezembro de 2010.

Painel do Leitor

“Acredito que omeletes sejam feitos com ovos quebrados. Se não se quebram os ovos, nada de omelete.

Como se pode tratar um câncer como o do Complexo do Alemão estritamente dentro da lei?

Se resolvêssemos observar as leis, Hitler ainda estaria dando as cartas. Em guerras, ocorrem baixas, principalmente de civis.

Se foram de pardos ou negros, paciência…

Ou talvez fosse melhor mesmo deixar tudo como está?”

LUIZ CARLOS S. DE MACEDO (São Paulo, SP)

A vingança póstuma de Otavio Frias de Oliveira

O homem fardado e a declaração na foto acima correspondem a Otávio Frias de Oliveira, o falecido fundador do jornal Folha de São Paulo. Imagem e palavras pertencem a momentos distintos de sua vida. Todavia, unidas explicam por que seu herdeiro Otavio Frias Filho, o “Otavinho”, foi resgatar em arquivos dos órgãos de repressão da ditadura militar as desculpas usadas por esta para prender e torturar Dilma Vana Rousseff, a presidente eleita do Brasil.

Resposta aos Barões da Imprensa paulista

Dois dos maiores jornais do país tomaram uma decisão que, quando a história deste período for contada, explicará a decadência em que mergulharam aqueles que serão lembrados como “barões da imprensa”. Em 26 de setembro de 2010, os periódicos anunciaram, em editoriais, as suas respectivas posições políticas, ambas de confronto com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ato Público contra a imprensa golpista

Semana passada, participei de almoço no restaurante Sujinho, no centro de São Paulo, com blogueiros que o candidato a presidente José Serra imortalizou ao dizê-los “sujos”. Naquele almoço, surgiu a idéia de se fazer um ato público de repúdio à recaída de setores da “grande” imprensa no golpismo renitente que caracteriza tais setores desde o limiar do século passado.