Solte a sua voz

Desde 2006, a maioria que escolheu quem governaria o Brasil teve que assistir calada ao discurso dos que perderam aquela eleição. Como este é um país continental, só quem tem acesso aos meios de comunicação de massa – televisão e rádio, sobretudo – pode emitir opiniões e ser ouvido por muitos, e esses grandes meios de comunicação pertencem aos que apóiam o grupo político ao qual os brasileiros negaram votos naquele ano.

Inteligência democrática

A expressão “inteligência democrática” é da lavra deste blogueiro. Como sempre viajei muito, elaborei o conceito a fim de classificar em que medida os povos que ia conhecendo detinham a capacidade de saber como se conduzir coletiva e politicamente de forma a obrigar os políticos a se esforçarem por merecer a aprovação popular em vez de tentarem induzi-la.

O Brasil que emergirá das urnas

Pode ser cedo para afirmar que é imutável a opção que parece que o eleitorado brasileiro fará no próximo dia 3 de outubro, mas não é cedo para analisar o que deve ocorrer em caso de se confirmarem as previsões das pesquisas e, mais do que isso, caso se confirme a natureza do recado que a sociedade estará dando ao materializar a opção que parece mais provável que o país adotará, a despeito das concessões inevitáveis que se possa fazer ao acaso…

O que resta à mídia tucana

Se pudesse dar um conselho a Dilma Rousseff, diria que não se preocupasse com o seu principal adversário. Ele não existe, simplesmente. É a roupa que não se sustenta em pé sem um cabide (a mídia). Poderia ter qualquer nome ou forma, é apenas o que estava à mão da direita, da qual a mídia corporativa é a manifestação mais poderosa, hoje em dia…