O ódio político

Durante a campanha eleitoral à Presidência do Brasil, ano passado, o ódio político, estimulado pela mídia, enveredou pelos mesmos caminhos da pregação fascista do Tea Party, com cristãos fundamentalistas promovendo a execração de Dilma Rousseff. Até os homofóbicos simpatizantes do adversário da candidata passaram a acusá-la do que consideram o pior dos crimes.

Aumento da intolerância em SP

Folha de São Paulo, 7 de dezembro de 2010.

Painel do Leitor

“Acredito que omeletes sejam feitos com ovos quebrados. Se não se quebram os ovos, nada de omelete.

Como se pode tratar um câncer como o do Complexo do Alemão estritamente dentro da lei?

Se resolvêssemos observar as leis, Hitler ainda estaria dando as cartas. Em guerras, ocorrem baixas, principalmente de civis.

Se foram de pardos ou negros, paciência…

Ou talvez fosse melhor mesmo deixar tudo como está?”

LUIZ CARLOS S. DE MACEDO (São Paulo, SP)

Ato de apoio aos migrantes nordestinos será 5a feira 11 de novembro

Cumpre ao Blog da Cidadania expor a sua proposta-base de agendamento da realização de um ato público de solidariedade a migrantes nordestinos, nortistas, negros e índios por estes estarem sendo vítimas de perseguições de todo tipo – retóricas e, supostamente, até por meio de violência física, como no caso dos freqüentes incêndios em favelas – no Estado de São Paulo, sobretudo na capital.

Movimento São Paulo para todos (atualizado às 13h46m)

Os paulistas se vêem obrigados a dar uma resposta tanto às iniciativas desorganizadas quanto às organizadas de fazerem valer preconceitos criminosos, idéias condizentes com uma xenofobia e um racismo de inspiração legitimamente fascista.

Atualização: foi incluída neste post reportagem da Folha de São Paulo sobre investigação da Polícia aberta contra o manifesto “São Paulo para os paulistas”

Em manifesto, jovens paulistas criticam migração

Eles têm entre 18 e 25 anos, são universitários e se uniram a partir de um manifesto virtual, batizado de “São Paulo para os paulistas”. A iniciativa, que começou com a voz solitária de uma jovem indignada diante da proposta de inserção da cultura nordestina na grade curricular de escolas da capital do Estado, foi ganhando adeptos e, em poucos meses, já contava com mais de 600 adesões, demonstrações de apoio expressas em assinaturas numa petição online.