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Anitta, Taís Araújo e Porchat são alvos do bolsonarismo entre artistas
Anitta, Taís Araújo, Porchat: Bolsonarismo elege alvos ‘pop’ na guerra política digital
Pastor quer proibir que Tais Araújo fale de política
Pastor aliado de Bolsonaro não quer que Taís Araújo ‘fale de política’
Tais Araújo diz que a Globo também quer Bolsonaro fora
“A Globo também não quer o país que a gente está vivendo”, diz Taís Araújo
Atriz global diz que o Brasil é “racista e cínico”
“O Brasil é racista e cínico”, diz Taís Araújo a VEJA
Por que Pedro Cardoso não apanhou como Taís Araújo
É revoltante a diferença de tratamento a Tais Araújo e a Pedro Cardoso. Ambos denunciaram o racismo no país. Taís foi chamada até de “picareta”, mas ninguém insultou Pedro ou disse que estava tentando se promover ou que teria interesse escuso em dizer o que disse. Por que? Porque ele é branco e, no Brasil, só branco tem direito de falar sobre racismo. Negro, quando fala, o mundo cai em sua cabeça
Marco Antonio Villa acusa Tais Araújo de “picaretagem”
Na quarta-feira (22), em seu comentário diário na rádio Jovem Pan, Marco Antonio Villa fez a seguinte acusação à atriz Taís Araújo: “Eu vi, recentemente, uma atriz, aí, dizendo assim: ‘Quando eu caminho com meu filho, alguém vem, me vê com meu filho, atravessa a rua, vai pra outra calçada’. Ah, que que é isso? (…) Haja picaretagem!”. Tomara que Taís Araújo leia esta matéria e processe Villa!
No Brasil é crime negar o Holocausto, mas não o racismo
O mais novo ataque racista é do presidente da EBC, Laerte Rimoli, contraTais Araújo. Ele debochou dela por ter digo que seus filhos sofreriam racismo. Rimoli negou o racismo em um país enlouquecido, no qual negar o Holacausto (dos nazistas contra Judeus) é crime, mas onde negar o racismo não é crime. Entenda essa loucura em um país em que 54% do povo é negro!
Polícia suspeita que ataques a Taís Araújo e Majú visaram atingir o PT
A polícia carioca tem em seu poder postagens do grupo “QLC The Return”, responsável por orquestrar ataques racistas contra atrizes globais. Como mostra a imagem acima, o grupo combinou de tentar jogar no PT a culpa pelos ataques a Majú e a Taís Araújo. A estratégia era dizer que Majú e Taís contrataram “petistas” para atacá-las e, assim, vitimizarem-se e ganharem a simpatia do público. E como elas não pagaram esses “petistas”, eles promoveram a onda de ataques.
Caso Taís Araújo tem potencial para conter racismo no país
Há um diferencial do caso Taís Araújo para outros casos de racismo notórios que acabaram não danto em nada. Graças à arrogância de um dos criminosos (já identificado), foi descoberta uma ampla quadrilha racista que atua na internet. É muito cedo para dizer que o caso dará em alguma coisa. Porém, se essa quadrilha for desbaratada o Brasil poderá assistir à primeira punição de verdade ao racismo em toda a sua história – sim, por incrível que pareça não há notícia de alguém ter ido parar na cadeia por crimes racistas, apesar de o crime ser tipificado em lei e ocorrer com grande frequência no país
Livro de Ali Kamel que nega racismo vira mico e some das livrarias
O Blog pesquisou a disponibilidade do livro “Não somos racistas”, do diretor de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, na Livraria Cultura, na Livraria da Folha, na Companhia dos Livros e outras. Em todas, a mesma situação. O livro, que só teve uma edição (apesar da ampla publicidade nas novelas e telejornais da Globo), só pode ser comprado sob encomenda à editora. Tudo somado, por mais revoltantes que sejam esses episódios de racismo contra celebridades como as belas Majú e Taís Araújo, eles são são úteis à sociedade para sepultar bobagens como a que Kamel transformou em livro.