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Sete dias de fúria midiática – buscando um cadáver
Chegou-se ao sétimo dia de irracionalidade cívica, ao domingo anterior ao domingo da eleição presidencial mais disputada em mais de duas décadas, em situação de quase esgotamento das opções de factóides para reverter os rumos da disputa. Serra não reage.
Onze dias de fúria midiática
Durante os próximos onze dias, a mídia fará tudo, absolutamente tudo para impedir a vitória de Dilma. E o objetivo não será apenas o de tentar eleger Serra. Mesmo que a vantagem da candidata petista aumente muito, a mídia tentará diminuir o tamanho dessa vitória para que não seja acachapante para o seu candidato.
Irregularidade nas pesquisas só houve entre março e abril
Os meios de comunicação aliados a José Serra já começam uma nova ofensiva em favor de seu candidato. Essa ofensiva inclui manipulação de interpretação das pesquisas, retomada de denúncias contra Dilma e o PT e reprodução de campanhas anônimas de difamação destes, de forma a levá-las ao conhecimento do público sem, entretanto, dar-lhes apoio formal. Este texto, porém, abordará apenas as interpretações enviesadas das pesquisas.
Haverá uma última bala de prata?
Apesar de ser praticamente impossível encontrar um eleitor de Dilma, de Serra, de Marina, de algum candidato nanico – ou até de ninguém – que tenha a mínima dúvida de que a revista Veja, a Folha de São Paulo, a Globo ou até o Estado de São Paulo lançarão um último “escândalo” contra Dilma no undécimo momento da campanha eleitoral, tenho lá minhas dúvidas de que ocorrerá.
O escândalo das pesquisas
No calor da campanha eleitoral, com o foco em denúncias pré-eleitorais contra Dilma e o governo Lula que todos sabiam que sobreviriam, está passando batido o fato de que foi por terra aquela conversa fiada sobre os números de Datafolha e Ibope divergirem dos de Sensus e Vox Populi por “diferenças de metodologia”.
A vez da maioria silenciosa
A 29 dias da eleição em primeiro turno, ainda que seja cedo para comemorar o fracasso definitivo do último “plano infalível” da coalizão tucano-midiática para eleger José Serra, já é possível dizer que a encenação do script – que este blog antecipou com precisão cirúrgica – parece não estar agradando nada, nada a uma platéia que, silenciosa e impassível, assiste aos atores se esgoelando no palco midiático.
Diretor do Datafolha fala ao Cidadania
Na noite de ontem (30/08), este blogueiro participou de palestra que o diretor do instituto Datafolha, Mauro Paulino, proferiu em um auditório do campus da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) no bairro da Liberdade, em São Paulo. Ao fim de sua exposição, o palestrante se dispôs a responder a perguntas da platéia. Este blogueiro fez as suas em público e, ao fim do evento, conversou com Paulino em particular. Este post contém um relato que faço de cabeça, pois não fiz anotações, mas que garanto ser fiel ao que ocorreu.
Tripudiar é preciso
O tripúdio é um ato mesquinho, no mais das vezes. Uma atitude menor de quem precisa humilhar aquele que derrotou para a própria vitória ser completa, quando deveria lhe bastar. Contudo, como a vida não pára de nos ensinar, descobre-se que, em determinadas situações, até tripudiar é preciso.
Investigação das pesquisas eleitorais
Cumpre-me informar que na tarde desta quarta-feira, 11 de maio de 2010, o setor jurídico do Movimento dos Sem Mídia me fez saber de que, conforme informações que obteve em incursão que fez em Brasília nesta semana, a Representação de nossa entidade à Procuradoria Geral Eleitoral pedindo investigação dos institutos de pesquisa Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi , acolhida sob o nr. 4559.2010-33, foi remetida à superintendência da Polícia Federal em Brasília através do oficio PGE nr. 109/2010, em 4 de maio de 2010.
Um conselho ao Ibope
Que benefício colherá o Ibope de reincidir em crime eleitoral de falsificação de pesquisas? Se não funcionar de novo, ou seja, se tal reincidência não beneficiar Serra, destruirá sua própria imagem de vez logo depois da apuração das urnas, e ainda terá que se explicar à Justiça, no mínimo.