Colunista da Folha diz que Brasil está quebrando como em 1998
Um dia após o IBGE divulgar que o Brasil vive momento singular com a mais baixa taxa de desemprego para um mês de abril desde 2002 (quando a atual metodologia de apuração passou a ser usada) e com alta do valor médio dos salários em relação ao mesmo mês do ano passado, o colunista da Folha de São Paulo Fernando Rodrigues publica um texto em que afirma que a situação da economia, hoje, é igual à de 1998, quando o país estava quebrando.
No texto “1998 e 2014”, o jornalista Fernando Rodrigues afirma que “Há um desejo grande da cúpula petista de liquidar a eleição presidencial do ano que vem no primeiro turno” porque, assim como no ano em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se reelegeu no primeiro turno, hoje haveria “semelhanças entre 1998 e 2014” no que diz respeito à economia do país.
À luz dos fatos conhecidos, porém, o texto está repleto de “imprecisões” sobre a economia brasileira no fim da última década do século XX e na segunda década do século XXI, apesar de o colunista em questão trabalhar em um jornal que tem arquivos que revelam diferença enorme entre a economia brasileira em 1998 e em 2013.
O colunista se repete nesse texto afirmando, mais adiante, que, hoje, “Como se sabe, a economia não vai muito bem, como em 1997”, e, assim, a presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à própria sucessão, “Passará o ano que vem inteiro evitando debates e entrevistas” como fez FHC em 1998, quando o Brasil estava quebrando.
Rodrigues pergunta, ainda, “O que acontecerá se houver um segundo turno” na eleição presidencial do ano que vem. Segundo ele, “A política econômica errática, as microdecisões e os microrresultados serão colocados sob análise” e “Tudo será contraditado pela oposição”.
O texto não cita, porém, que hoje, à diferença de 1998, quando a grande imprensa evitou denunciar os problemas econômicos do país em um momento em que ele estava prestes a quebrar, essa mesma grande imprensa veicula, sem parar, manchetes que afirmam que o Brasil estaria em má situação econômica.
O colunista da Folha conclui o texto afirmando que “Dilma, diferentemente de Lula, não tem a loquacidade e a presença de espírito de seu mentor em debates abertos”, deixando claro que, em sua opinião, a presidente da República não terá capacidade de enfrentar e vencer a eleição devido a denúncias que a oposição fará que hoje não estariam sendo feitas.
No entanto, Rodrigues não explica que problemas da economia a oposição poderá citar no ano que vem que não estejam sendo amplamente noticiados hoje. E tampouco explica por que a imprensa não estaria denunciando hoje problemas econômicos do país que este só conhecerá no ano que vem, quando a oposição estiver em campanha para a Presidência.
O noticiário econômico, porém, há muito tempo vem martelando que o Brasil estaria com graves problemas econômicos. Só neste ano, a grande imprensa anunciou um rol interminável de catástrofes econômicas, sendo a mais impressionante delas a que afirmou que o país estaria à beira de um racionamento de energia elétrica igual ao que ocorreu entre 2001 e 2002, o que acabou se mostrando falso.
Revendo o que própria Folha de São Paulo – onde Rodrigues já trabalhava em 1998 – publicou em 1998 sobre a economia brasileira, o que se descobre é uma situação que não autoriza que seja comparada com a de hoje. E que mostra por que FHC queria liquidar a fatura no primeiro turno a qualquer preço, o que redundou no que dez entre dez analistas econômicos reconhecem que foi um dos maiores estelionatos eleitorais da história.
No dia 28 de janeiro de 1998, por exemplo, o jornal que emprega Rodrigues publica matéria em que o então presidente Fernando Henrique Cardoso garantia ao país que não desvalorizaria o real nem naquele mandato nem no próximo, que, então, já acreditava que obteria devido ao grande apoio que seu governo tinha dessa mesma imprensa que hoje é vista como opositora do governo Dilma Rousseff.
Leia, abaixo, trechos da reportagem.
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FOLHA DE SÃO PAULO
28 de janeiro de 1998
FHC afirma que manterá câmbio até ‘outro mandato’
VALDO CRUZ
da Sucursal de Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse à Folha que não vai mudar o câmbio “nem neste nem no outro mandato”, deixando escapar a confiança de que será reeleito na próxima campanha.
(…)
Questionado se o governo pode mudar o câmbio diante da instabilidade externa e para melhorar a economia em ano de eleição, FHC disse:
“Essa matéria está estabelecida (referindo-se à política de desvalorizações graduais do câmbio). Não estou cogitando mexer no câmbio. Não vou mexer nem neste nem no outro mandato.
Todo mundo já sabe que, ao fazer um ajuste da economia por meio de desvalorização cambial, no final, quem paga são os assalariados. Não temos de mudar nada. No momento, estamos numa posição boa. O FMI, o Banco Mundial disseram que agimos bem”.
(…)
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Na mesma edição, o então ministro da Fazenda, Pedro Malan, também garantiu que o governo não desvalorizaria o real nem naquele mandato de FHC nem no seu segundo mandato, que já era tratado por aquele governo, acertadamente, como favas contadas.
Leia, abaixo, trechos da reportagem.
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FOLHA DE SÃO PAULO
28 de janeiro de 1998
LÉO GERCHMANN
de Buenos Aires
(…) o ministro Malan aproveitou sua ida a Buenos Aires para comentar uma das maiores preocupações dos argentinos em relação ao Brasil: câmbio. Segundo ele, o real não será desvalorizado nem mesmo num eventual segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, porque isso contrariaria a lógica do Plano Real (…)
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Porém, em uma das raras críticas à economia que era possível encontrar na imprensa brasileira naquele ano eleitoral de 1998 antes do pleito que reelegeria FHC, a jornalista Eleonora de Lucena, da Folha, publica artigo que permite ver a grande diferença que existe entre a economia daquele ano e a de 2013, apesar de Rodrigues equiparar a situação atual com a de 15 anos atrás.
Leia, abaixo, trechos do artigo.
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FOLHA DE SÃO PAULO
9 de março de 1998
ELEONORA DE LUCENA
São Paulo – O número de desempregados no Brasil cresceu 52,8% no último janeiro em relação a dezembro. Segundo os dados oficiais, 1,3 milhão de pessoas procuram uma ocupação nas seis principais regiões metropolitanas do país. Um recorde, só superado pelo mês de agosto de 84, quando a recessão da chamada “década perdida” batia no fundo do poço.
(…)
O atual modelo engessa o crescimento econômico.
O câmbio valorizado gerou uma dependência externa que cerceia os movimentos das autoridades daqui. O Brasil precisa desesperadamente de dólares para manter o modelo e seguir com inflação baixa. O crash global mostrou a vulnerabilidade do sistema: a fuga frenética de dólares parecia antecipar a ruína do Real.
A saída foi aumentar os juros para premiar mais os investidores que têm dólares. E, com isso, salvar o plano -e a reeleição. O custo: brecar o crescimento, cortar importações e, em consequência, estimular o corte de vagas.
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Os dados que a jornalista Eleonora Lucena elencou naquela matéria põem em xeque a afirmação de seu colega Fernando Rodrigues de que a situação econômica do Brasil hoje seria como a de 1998.
A diferença da economia de hoje para a de 1998, aliás, não se resume ao mercado de trabalho. Em 1998, enquanto FHC, em campanha eleitoral, reiterava, vez após outra, que não haveria desvalorização do real, o mercado já sabia que essa desvalorização ocorreria. Por conta disso, o país estava sangrando reservas cambiais devido à forte fuga de capitais que ocorria.
Na mesma Folha em que Rodrigues escreve e na mesma época em que ele já trabalhava no jornal, a reportagem “Desvalorização é vista como ameaça”, de 14 de setembro de 1998, mostra a situação falimentar do país que a grande imprensa escondia – entre os grandes veículos de comunicação, só a Folha publicava alguma coisa, mas com pouquíssimo destaque.
Leia, abaixo, trechos da reportagem.
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FOLHA DE SÃO PAULO
14 de setembro de 1998
Desvalorização é vista como uma ameaça
da Redação
(…)
A corrida de investidores por proteção em dólar fundamenta-se na expectativa de que o governo brasileiro seja obrigado a promover uma desvalorização cambial para reverter o fluxo de capitais estrangeiros para o país.
A equipe econômica do governo Fernando Henrique Cardoso sempre descartou essa hipótese e este ano vem mantendo uma desvalorização mensal de 0,6% para o câmbio. Por vontade própria, o governo não tomaria tal atitude, mas o receio é que o governo não tenha alternativas.
A fuga de capitais este mês já ultrapassa os US$ 10 bilhões e, na estimativa de muitos economistas, as reservas internacionais podem entrar na segunda quinzena do mês num patamar de US$ 45 bilhões. Lembre-se que há pouco tempo elas somavam US$ 74 bilhões.
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Só para contextualizar a situação de hoje em relação à de 1998, segundo dados do Banco Central da última sexta-feira, 24 de maio, nesse dia as reservas cambiais do país estavam em 375 bilhões de dólares. Em janeiro de 2003, quando Lula assumiu, recebeu de seu antecessor reservas cambiais de 37 bilhões de dólares.
Mas, mesmo assim, as reservas que FHC deixou ao fim de seu governo ainda eram maiores do que as de janeiro de 1999, quando o Brasil quebrou. Naquele ano, as reservas chegaram a menos de 20 bilhões de dólares e só se recuperaram graças a aportes do FMI, do Banco Mundial, do governo dos EUA e do Clube de Paris.
Apesar da matéria da Folha sobre as reservas (acima), porém, a maioria do povo brasileiro não sabia que o país estava quebrando. Aquela matéria foi publicada em seção da Folha chamada “Folha Invest”, do caderno de economia, e sem destaque na primeira página. Ou seja: mesmo na Folha, o único grande jornal que tocava, levemente, na situação caótica do país, as notícias ficavam “escondidas”.
A oposição petista, então, já avisava que a desvalorização era questão de tempo. Na matéria “Culpa por fuga de capital é de FHC, diz Lula”, de 2 de junho de 1998, o então candidato a presidente pelo PT avisava que o real seria desvalorizado, mas a quase totalidade da grande imprensa negava e atribuía à oposição a culpa pela situação do país (?!)
Veja, abaixo, trechos da reportagem.
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FOLHA DE SÃO PAULO
2 de junho de 1998
Culpa por fuga de capital é de FHC, diz Lula
PATRÍCIA ANDRADE
da Reportagem Local
O petista Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à Presidência da República, disse ontem que as especulações em torno de uma provável fuga de capitais, caso ele ganhe as eleições, fazem parte da guerra dos tucanos para vencer a disputa.
“Faz parte da guerra do adversário esse tipo de especulação. Não posso ser responsabilizado pelo que faz o governo FHC. Até 1º de janeiro de 1999, quem tem responsabilidade pela fuga de capitais é o FHC”, disse Lula, ao comentar as oscilações nas Bolsas de Valores depois de sua subida nas intenções de voto, detectada pela última pesquisa Datafolha.
“Vão tentar criar terrorismo: se o Lula vencer, vai haver fuga de capitais. E eu digo: vai haver com qualquer um, porque estamos na dependência do capital externo.
(…)
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De fato, FHC venceu no primeiro turno e poucos dias após a posse de seu segundo mandato, mais exatamente em 13 de janeiro, o real, que até então estava cotado a R$ 1,21 por dólar, sofreu a maxidesvalorização que, no mês seguinte, levaria a moeda nacional à cotação de R$ 1,97 por dólar, com uma valorização da moeda americana de 62% diante do real.
No dia 26 de junho de 1998, a poucos meses da eleição, porém, FHC continuava afirmando que não desvalorizaria o real e de que fazê-lo “não era preciso”. O que comprova tal afirmação é a matéria da mesma Folha de Fernando Rodrigues “FHC admite desvalorizar menos o real”, publicada em 26 de junho daquele ano e na qual o então presidente da República dizia o que qualquer pessoa medianamente informada sobre economia sabia ser falso.
Leia, abaixo, trechos da reportagem.
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FOLHA DE SÃO PAULO
26 de junho de 1998
FHC admite desvalorizar menos o real
VALDO CRUZ
Diretor-executivo da Sucursal de Brasília
VIVALDO DE SOUSA
CARI RODRIGUES
da Sucursal de Brasília
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FHC repetiu que não concorda com a proposta do PT de acelerar a desvalorização cambial para aumentar as exportações. “Não precisa. Tanto não precisa que as exportações estão crescendo”, disse.
Ele apontou que as exportações de manufaturados estão crescendo 11% ao ano. Acelerar a desvalorização cambial, segundo FHC, é punir o trabalhador.
Maio
O mês de maio registrou a menor taxa de desvalorização do real em relação ao dólar no ano: 0,54%. Foi, em 98, a primeira desvalorização mensal abaixo de 0,6% -índice que, em 12 meses, acumularia 7,4%, taxa registrada em 97.
A cotação do dólar passou de R$ 1,1443 em 30 de abril para R$ 1,1505 no último dia útil de maio.
No mês passado, o governo permitiu uma variação mais livre das cotações do dólar.
O Banco Central conduz uma política de alargamento gradual das chamadas minibandas cambiais -os intervalos dentro dos quais as cotações podem flutuar livremente.
O sistema de bandas e minibandas teve início em março de 95, logo após a crise mexicana.
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Como se vê, além de continuar afirmando que não haveria maxidesvalorização, FHC defendia redução nas micro desvalorizações que, desde 1995, levaram o real de R$ 1 por dólar a R$ 1,15 naquele momento, com uma valorização da moeda americana, em 4 anos, de apenas 15%, quando, depois se soube, o mercado requeria ao menos 60%.
Apesar dos desmentidos de FHC, o mercado já sabia que ele estava mentindo. Inclusive, um economista americano apontou, pouco antes da eleição que o tucano venceria, que o real seria desvalorizado. E deu até prazo para isso – e acertou no prazo.
A reportagem “Dornbusch prevê desvalorização em 3 meses”, de 2 de outubro de 1998, explica não apenas por que a coluna de Fernando Rodrigues, citada neste post, é absurda ao comparar a situação do país hoje com a de 1998, mas explica, também, por que FHC precisava vencer a eleição no primeiro turno a qualquer preço.
Veja, abaixo, a íntegra da matéria.
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FOLHA DE SÃO PAULO
2 de outubro de 1998
MERCAD TENSO
Economista aposta em desvalorização do real em até três meses e diz que Brasil é país “malgovernado”
Dornbusch prevê desvalorização em 3 meses
MARCELO DIEGO
de Nova York
Desvalorização do real em até três meses e profunda recessão no Brasil em 1999 foi o cenário descrito pelo professor de economia do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Rudiger Dornbusch, ontem, em Nova York. Ele falou para a mesma platéia que hoje vai escutar o ministro Pedro Malan (Fazenda).
Dornbusch participou do primeiro dia da Conferência das Américas, organizada pelo “Wall Street Journal”.
O economista chamou o Brasil de um país malgovernado. “O presidente Fernando Henrique Cardoso poderia ter feito todos os ajustes necessários para evitar que o Brasil estivesse na atual situação. Agora, vai pagar caro pela falta de ação. A política econômica foi uma fraude”, disse.
Estavam presentes empresários, banqueiros, colunistas financeiros e agentes de investidores.
Hoje, estão programados os discursos de Pedro Malan e do presidente do BC, Gustavo Franco.
Vão enfrentar uma platéia advertida não só por Dornbusch, mas também pelo economista brasileiro Affonso Celso Pastore.
Dornbusch disse que os problemas do Brasil começaram com a sobrevalorização do câmbio na implantação do Plano Real, em 1994.
Ele é um crítico contumaz da sobrevalorização. No ano passado, chegou a comparar o Brasil com o México, que passou por uma crise em 1995 exatamente por causa desse problema.
Agora, ele prevê que vai haver uma corrida acentuada pela troca do real pelo dólar. Que o governo não vai conseguir repor reservas cambiais e não terá mecanismos para controlar a desvalorização da moeda brasileira, que deve se acentuar em três meses.
“A debandada do real vai continuar existindo”, afirmou. Ele classificou de alarmante a saída de US$ 500 milhões por dia, em média, do Brasil no último mês.
A forma de evitar o cenário catastrofista, segundo Dornbusch, seria seguir o modelo argentino. Convertibilidade fixa e reformas fiscais profundas fariam parte da fórmula.
“O que o Brasil necessita é de competitividade, mas isso não virá de um governo que muda as regras a todo instante.”
“A reeleição vai permitir ao presidente aprovar uma avalanche de medidas no Congresso. Basicamente, vai aumentar os impostos, promover cortes nos gastos públicos e provocar uma recessão ainda maior”, acrescentou.
Ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Dornbusch disse que uma ajuda do FMI ao Brasil ajudaria pouco. “Quem recebe US$ 30 bilhões depois vai querer US$ 40 bilhões. Não é a solução.”
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Devido à diferença nas reservas cambiais (hoje cerca de 10 vezes maiores do que em 1998) e do pleno emprego (que, com FHC, chegou a dois dígitos) e da inflação controlada – ainda que com picos – e muito menor do que durante o segundo mandato tucano, o país não está prestes a quebrar. Muito pelo contrário, razão pela qual Dilma não “precisa” vencer no 1º turno de maneira alguma, à diferença do que diz o esquecido colunista da Folha.