Nova absolvição de Vaccari complicará Moro

Análise, Destaque, Reportagem, Todos os posts

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado pelo juiz Sergio Moro em diversas ações penais da Lava Jato: a primeira, de 15 anos e 4 meses de reclusão, em 21 de setembro de 2015, pelos crimes de corrupção, de lavagem e de associação criminosa; depois, em 18 de maio de 2016, a 9 anos de prisão pelo crime de corrupção passiva, e em 15 de setembro de 2016, a 6 anos e oito meses de reclusão pelo crime de corrupção passiva.

Neste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) absolveu Vaccari duas vezes, por maioria, pela 8ª Turma, por insuficiência de provas.Agora, uma provável nova absolvição de Vaccari está para acontecer.

A primeira condenção, de 15 anos, e a segunda, de 9 anos de prisão, foram derrubadas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região em junho e em setembro devido ao fato de que, infringindo o parágrafo 16 do artigo 4º da lei 12.850, de 2 de agosto de 2013, o titular da 13ª Vara de Curitiba condenou reiteradas vezes o ex-tesoureiro do PT sem o concurso de provas que sustentassem as acusações de delatores de que foi alvo e que resultaram em sua prisão.

Depois de duas absolvições no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4), que reviu as condenações do juiz Sergio Moro, o petista aguarda o julgamento do caso com o único pedido de prisão que o mantém atrás das grades, marcado para 7 de novembro.

Nesta data, a corte vai julgar a apelação do petista na investigação que o condenou em regime fechado por corrupção no esquema de desvios da Petrobras que abasteceu campanhas eleitorais do PT.

Se for absolvido pela terceira vez, a determinação da prisão é suspensa e Vaccari poderá responder às outras ações contra si em liberdade – apesar de que Moro não para de condenar o ex-tesoureiro furiosamente, sem provas, com viés claramente político.

Depois de duas absolvições no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4), que reviu as condenações do juiz Sergio Moro, o petista aguarda o julgamento do caso com o único pedido de prisão que o mantém atrás das grades, marcado para 7 de novembro.

Nesta data, a corte vai julgar a apelação do petista na investigação que o condenou a 10 anos em regime fechado por corrupção no esquema de desvios da Petrobras que abasteceu campanhas eleitorais do PT. Se conseguir a vitória, a determinação da prisão é suspensa e Vaccari poderá responder às ações em liberdade.

Pela lógica, Vaccari deverá ser absolvido também dessa terceira condenação. Juristas que acompanham a Lava Jato dizem que, assim como nas outras condenações por Moro, Vaccari foi condenado também nessa exclusivamente por conta de delações sem provas contra si.

Vaccari é um símbolo da Lava Jato e um símbolo para o antipetismo militante de Moro, do MPF, da PF e para os movimentos fascistas que apoiam os ditos “super-heróis” da República de Curitiba.

Se for absolvido pela terceira vez, a situação de Moro ficará complicada ao menos em termos de imagem pública, ainda que não se cogite punição por agir contra a lei ao condenar a morrer na cadeia, sem provas, um cidadão de vida limpa.

A perseguição de Moro a Vaccari é óbvia e evidentemente criminosa porque o magistrado infringiu a lei que estabeleceu e que regula as “colaborações” de delatores, já que se baseou apenas nas acusações deles para condenar a penas tão duras o ex-tesoureiro do PT.

Vaccari completou 59 anos nesta segunda-feira, 30 de outubro de 2017. É o terceiro aniversário que ele passa encarcerado, sem família, exposto ao sofrimento de uma masmorra brasileira.

A possibilidade de Vaccari ser absolvido pela terceira vez após passar por esse inferno indigna todos os cidadãos decentes deste país, sobretudo enquanto gente como Aécio neves desfruta da mais descarada e revoltante impunidade.

*

Confira, abaixo, meu comentário em vídeo.