Temer MENTE ao país até na noite de Natal!!
Michel Temer tornou-se um exemplo para o país, um exemplo do que qualquer pessoa decente deve evitar, um exemplo de como uma pessoa pode se corromper até o âmago sem demonstrar um mínimo de constrangimento. Mas, em pronunciamento no rádio e na tevê na noite de Natal, ele se superou.
Os brasileiros odeiam Temer. Pesquisas recentes (Ibope, Ipsos) dão conta de que mais de NOVENTA POR CENTO dos brasileiros o reprovam como governante e como pessoa, já que essas pesquisas abordam a imagem pessoal dele. Mas Temer não passa recibo.
Qualquer pessoa decente ficaria constrangida ao se pronunciar publicamente se ostentasse tal nível de rejeição do público, mas Temer é o que se convencionou chamar de cara-de-pau, ou seja, daquela pessoa que não está nem aí com a sua imagem pessoal porque seu objetivo não é ser respeitada, mas atingir objetivos inconfessáveis.
A desfaçatez (caradurismo) de Temer de se pronunciar ostentando aquele ar de sapiência e pseudo seriedade já seria grave, já esbofetearia o povo que ele tanto vem maltratando, mas ele não ficou só nessa; tratou de mentir descaradamente a MAIS DE 200 MILHÕES DE BRASILEIROS em horário “nobre” de rádio e teve e, pasme, em uma NOITE DE NATAL!!
Temer comunicou ao país supostas “conquistas” de seu governo na qual nem ele acredita. Vejamos o que esse ser rastejante vomitou publicamente, passo a passo, com o comentário do Blog, em negrito, após cada trecho.
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Pronunciamento de Michel Temer – 24 de dezembro de 2017
Antes de tudo queria agradecer a oportunidade de termos essa rápida conversa e fazermos juntos um pequeno balanço do que vivemos este ano. 2017 foi um ano de grandes desafios para todos nós. Mas também foi um ano de conquistas importantes e, eu diria, essenciais para o país que queremos ser. E vamos ser.
Não adotamos modelos populistas, nem escondemos a realidade. Nada de esperar por milagres e contar com salvadores da pátria. É, com esse compromisso, com o olhar totalmente voltado para o que o país quer que as mudanças, as inovações, estão sendo feitas. Em todas as frentes.
Temer já começa a ser descarado na abertura. Sua fala não foi uma oportunidade concedida, foi uma imposição de seu cargo, do poder que detém ilegitimamente. Claro que a maioria desligou a televisão ou o rádio, mas não terão faltado corajosos que o assistiram por dever de ofício, como os jornalistas, ou por saber que, com o poder que ele tem, pode dizer coisas que nos afetarão a todos, de modo que é preciso ouvi-lo
Mais que um Programa de Governo, era nossa obrigação, por exemplo, recuperar a Petrobrás e colocar o BNDES a serviço do Brasil. Era meu dever pessoal resgatar o Financiamento Estudantil e ampliar Programas Sociais.
Antes de avançar na análise de todas as mentiras ditas por Temer, vale explicar o seguinte: tudo que ele, acintosamente, apresenta como “conquistas” de seu governo, na verdade são medidas concessões que ele fez às corporações para que estas determinassem a deputados e senadores que compraram financiando suas campanhas eleitorais que votassem contra a permissão pedida pela Justiça ao Congresso para processar o presidente da República.
Dito isso, há que explicar que aquilo que ele apresentou como conquistas é, na verdade, um conjunto de medidas que só beneficiam as corporações supracitadas.
Temer reduziu drasticamente o Fies e acabou com a carência de 18 meses para os bolsistas começarem a pagar pelo financiamento estudantil. Além disso, repassou o financiamento todo para o sistema bancário a juros de mercado.
Em relação à Petrobras, a grande obra de Temer foi alterar as regras de exploração do pré-sal. Esse projeto, de autoria do senador José Serra, retirou da Petrobras a obrigação de participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos os consórcios de exploração do petróleo ultra-profundo. Além disso, passou a privatizar campos do Pré Sal vendendo as áreas a preço de banana.
Quanto ao BNDES, Temer institui a TLP (Taxa de Longo Prazo) para os empréstimos do BNDES, em substituição à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo. A nova taxa aumentou o custo dos empréstimos do BNDES, que, com o mesmo Temer, passou a contar com menos subsídios da União. Ou seja, o Banco Nacional de fomento passou a fomentar menos com o governo golpista.
Mas Temer não parou por aí. Vejamos que outras mentiras ele contou.
Em um curto espaço de tempo colocamos a economia em ordem, saímos da recessão e temos as taxas de juros mais baixas dos últimos anos. O Risco Brasil diminuiu e os investimentos estão de volta.
Para comentar essa loucura, vale reproduzir fala do arcebispo da Igreja Católica Dom Jaime Spengler, que criticou duramente o pronunciamento de Natal de Temer durante entrevista a uma rede de tevê do Rio Grande do Sul:
“Quem diz que a vida está mais barata não vive a realidade”
E Temer ataca de novo.
Nos últimos meses, mais de 1 milhão de novos postos de trabalho foram criados. Sabemos que o desemprego ainda é grande, mas esses números demonstram que estamos no caminho certo. Daqui para frente, com a Reforma Trabalhista, o número de vagas, como tudo indica, será cada vez maior.
Essa é a pior parte do discurso de Temer. Não houve melhora alguma do emprego no Brasil. Houve piora. As empresas estão demitindo funcionários com carteira assinada para recontratá-los por salários menores e sem carteira assinada.
Enfim, poderíamos ficar discutindo por horas a quantidade de mentiras asquerosas que Temer invadiu nossas casas em plena noite de natal para contar, mas é ocioso porque todos sabem como está piorando a vida dos brasileiros.
O que vale a pena discutir é o Brasil ter sofrido um golpe para depois ser empobrecido e desrespeitado a domicílio pelo pilantra que deu esse golpe de Estado e está piorando aceleradamente a vida de todos através de um efeito Robin Hood às avessas, no qual Temer tira dos trabalhadores pobres para dar às ricas corporações às quais é servil.
Toda obra hedionda que esse sujeito está promovendo vai prejudicar o Brasil por décadas, mesmo que comece a ser revertida pelo governo que tomará posse em 2019. Até lá, ele terá vendido o Brasil a preço de banana para meia dúzia de corporações nacionais e estrangeiras.
Eis o custo da insensatez do Brasil nos idos de 2013 a 2016, os três anos infames nos quais este país enlouqueceu e praticou um haraquiri político.
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