Bolsonaro rompe com tradição brasileira de acolher imigrantes

O Brasil, na segunda metade do século XIX e na primeira do século XX, foi uma nação que recebeu imigrantes. Imigrantes que vinham da Itália, de Portugal, do Japão, do Líbano, da Alemanha, da Polônia e de outras partes do mundo. Imigrantes judeus marroquinos que foram para o Pará e sírios que foram para o Acre. Imigrantes alemães que foram para Blumenau e imigrantes poloneses que foram para Ponta Grossa. Imigrantes japoneses que foram para a capital paulista e imigrantes italianos que foram para as fazendas do interior. Em São Paulo, os italianos se concentraram na Barra Funda; os sírio-libaneses, na 25 de Março; os judeus, no Bom Retiro; os japoneses, na Liberdade. Surgiram os clubes Palestra Itália (Palmeiras), Juventus, Monte Líbano, Sírio, Germânia (Pinheiros) e Hebraica.

Batalhão que mais mata no RJ é acusado de executar jovem em Costa Barros

Na tarde do dia 28 de novembro de 2015, Lucas de Azevedo Albino pediu à mãe para ir com os amigos no Parque Madureira. Recebeu um não como resposta. A negativa salvou sua vida. Os amigos foram fuzilados dentro do carro em que estavam, em Costa Barros, na Zona Norte. Policiais militares do 41º BPM (Irajá) são acusados do crime. Três anos depois, a violência voltou a cruzar o caminho de Lucas. O jovem de 18 anos foi morto a tiros no último dia 30, no mesmo bairro que os amigos. Sua mãe, Laura Ramos de Azevedo, acusa PMs do mesmo batalhão, o de Irajá, de terem matado o filho.

Brasil atual tem muitos traços do fascismo descrito por Umberto Eco

Eco delineia as principais características do autoritarismo de Benito Mussolini, o ditador italiano. Dentre outros traços, era um sistema baseado em um chefe carismático sem qualquer tipo de filosofia, apenas alguma retórica, no corporativismo, no nacionalismo exacerbado, na junção de exército com milícias, nos privilégios concedidos à Igreja e numa educação que exaltava a violência e o livre mercado.

PSOL entrará com representação contra promoção de filho de Mourão no Banco do Brasil

“A nomeação do filho do vice-presidente, uma semana depois da posse do novo governo, não foi apenas inadequada ou extemporânea. Ela fere princípios que devem orientar a administração pública. Diante da indignação popular com a nomeação, o governo deveria voltar atrás. Sem isso, não nos resta alternativa senão provocar a Comissão de Ética Pública da Presidência da República”, afirmou o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, por meio da assessoria de imprensa do partido.