Centro-esquerda tenta encerrar disputa interna para se defender de ofensiva de Bolsonaro

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Divididos desde a última eleição, partidos de esquerda começam a ensaiar uma trégua. A motivação veio da sensação de que o governo Jair Bolsonaro “está em clara ofensiva”, o que obrigaria a oposição a se realinhar. Nesta terça (5), Orlando Silva (PC do-B) levantou bandeira branca a integrantes da executiva do PT e foi articular com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a concessão de espaços aos petistas em comissões. A meta é reorganizar o campo até a próxima semana.

O PDT, que também estava arredio ao PT, foi chamado para se somar à conversa. “O governo está vindo com reforma, com ataque. Nós não temos tempo para ficar discutindo por besteira”, disse Silva.

Apesar das diversas versões que agora circulam de planos para a reforma da Previdência, fonte graduada da equipe econômica garante que o grupo hoje trabalha com três hipóteses de idade mínima: 65 anos para homens e mulheres, 65 para eles e 60 para elas e, ainda, a pedido de Bolsonaro, 57 para mulheres e 62 para homens.

O ministro Paulo Guedes (Economia) já disse que no modelo no modelo 57/62 o tempo de transição seria mais curto. Pessoas próximas a ele vão além: dizem que a minuta que traz essa simulação nem sequer prevê transição.

Da FSP