Moro para de achar “normais” conversas com procuradores

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A oitava rodada de denúncias do Intercept sobre a quadrilha formada por juiz e procuradores da Lava Jato para encarcerar inimigos políticos dos mandantes (quem são eles?) acabou de vez com o papinho de Moro e Dallagnol sobre suas conversas serem “normais”. Devido ao aumento da gravidade dos diálogos, agora dizem que foram “adulterados”.

Basicamente, a parte oito da Vaza Jato foi particularmente humilhante para Sergio Moro e para todos aqueles que o defendem. Para resumir tudo, os procuradores insinuaram que moro condenava réus mesmo sem provas, dizendo que “resolvia”. Criticaram seus métodos, mas confessaram que aceitavam a ilegalidade porque os beneficiava.

Sergio  Moro, Deltan Dallagnol e todos os outros procuradores citados não podem mais dizer que esses diálogos “não têm nada de mais”, como diziam quando o escândalo estourou, no começo de junho.

Agora, eles não têm mais esse recurso porque, como havia avisado Glenn Greenwald, a gravidade das revelações irá se agravando paulatinamente porque menos de 1% do material que tem – que inclui áudios, vídeos e documentos oficiais – já foi divulgado.

Assim, só resta a Moro e aos procuradores envolvidos, bem como aos defensores externos, incluindo a mídia governista, NEGAREM que disseram o que está sendo denunciado, abandonando de vez a retórica sobre o “nada de mais”.

— moro adultero

Essa não é a última vez que você viu Moro e cia. mudarem de discurso. Conforme as denúncias forem se agravando, conforme Greenwald avisou que acontecerá, eles irão se abrigar no discurso de que o material foi adulterado, até que apareçam áudios e vídeos tornando impossível negar.

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