HEULER ANDREY / AFP

Moro manda preso, enfim, citar o PT

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Policiais Federais cumpriram no fim da tarde desta terça-feira (23), nas cidade de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto, sete mandados de busca e quatro de apreensão de pessoas suspeitas de ter envolvimento com a invasão do celular do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

A operação, batizada pela PF de “Spoofing”, prendeu ao menos quatro pessoas que não tiveram as identidades reveladas, e também apreendeu computadores e celulares.

R7 conversou com o advogado contratado pela família deste suspeito que confirmou que os mandados de busca e apreensão eram para a “busca de provas relacionadas à invasão de contas do aplicativo Telegram do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro”.

Segundo a PF, os suspeitos seriam hackers e teriam agido em conjunto para roubar informações do celular do ministro. Não está descartada a suspeita de que tenham envolvimento na invasão de aparelhos de outras autoridades.

R7 apurou ainda que a ação foi feita com cautela e sigilo e que a Polícia Federal usou agentes da Diretoria de Inteligência Policial de Brasília para cumprir os mandados.

Por meio de nota, a Polícia Federal afirmou que “a Operação Spoofing tinha o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos” e ressaltou que “as investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”.

Ainda segundo a PF, “Spoofing” é um tipo de “falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”.

Invasão

Sérgio Moro teve o aparelho celular hackeado em 4 de junho, e só percebeu a invasão depois de receber três telefonemas de seu próprio número. Assim que identificou o problema, o ministro da Justiça decidiu acionar agentes da Polícia Federal, informando da suspeita de clonagem. Assim, inicou-se uma investigação.

De R7