Mídia tenta reverter antipetismo e conservadorismo que criou
A última de Bolsonaro, o vexame internacional na ONU, pôs a ex-mídia antipetista em panico. Diante dos gigantescos prejuízos comerciais e institucionais que a latrina bucal de Bolsonaro causou ao agronegócio e à imagem do Brasil, a maioria da mídia chegou ao inacreditável: defendeu os governos do PT.
Éramos felizes e não sabíamos, pensam os barões da mídia. Na CBN, a radialista Tatiana Vasconcellos diz a acadêmicos convocados para analisar a “fala” de Bolsonaro na ONU que o PT era pragmático, moderado, de centro-esquerda e só faltou dizer que o país era feliz e não sabia.
Bolsonaro tem um grande mérito, portanto: fez a mídia brasileira – ou a maior parte da mídia brasileira – pagar caro por ter empreendido uma guerra irracional, infantil e antiética contra Lula, Dilma e o PT. E o resultado está aí, com bancos, agronegócio e indústria amargando prejuízos cada vez que o governo derivado do antipetismo se manifesta.
Nesta quarta-feira, os três maiores jornais do país – Folha, Estadão e Globo – divulgam editoriais em tom de perplexidade e desalento diante dos prejuízos irreparáveis que Bolsonaro e sua boca de latrina estão causando ao Brasil. E, agora, defendem o PT de acusações absurdas que esses veículos popularizaram.
A mídia se arrependeu, mas, agora, é tarde.