Esquerda e direita têm novas forças

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No último domingo (15), mais de 100 milhões de brasileiros compareceram às urnas em 5.567 cidades do país para eleger prefeitos e vereadores. Dois partidos saíram das urnas como as vedetes da vez, um à direita, outro à esquerda: o Republicanos, partido com fortes ligações com a Igreja Universal ao qual estão filiados dois filhos do presidente da República, e o PSOL, que desbancou o PT na cidade de São Paulo e disputará o segundo turno na cidade como representante da esquerda. Embora à primeira vista possa parecer que tiveram desempenhos semelhantes, a realidade é bastante diferente.

Além de ter crescido de forma expressiva, como outros partidos de direita, o Republicanos desconcentrou sua votação, tornando-se menos dependente da região Sudeste e das cidades com 200 mil eleitores ou mais. O partido também obteve uma votação bastante próxima para vereador e prefeito, recebendo 9,7% de votos a mais entre os seus candidatos legislativos e ao Executivo. Apenas no Sudeste o partido recebeu mais votos para prefeito do que para vereador, puxado pelo desempenho “desbalanceado” no Rio de Janeiro. No Sul e Centro-Oeste, os votos para vereador superaram em mais de 70% a votação para o Executivo.

Folha com Redação