Judiciário terá que torcer por Haddad como a Globo

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Um bolsofilho ameaçou “fechar o STF” se o TSE impugnar a candidatura do Bolsopai, Jair Bolsonaro. O sistema corrupto de Justiça, reacionário de direita, colhe o que plantou, assim como a Globo. Mídia, Judiciário, empresários, todos descobrindo que a ditadura que Bolsopai e bolsofilhos defendem só é boa para os ditadores.

Nem Jair Bolsonaro conseguiu acreditar quando assistiu vídeo que circula nas redes no qual seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, propôs fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) se o Tribunal Superior Eleitoral impugnar a candidatura do pai.

Para o “bolsofilho” mais idiota, bastaria “um soldado e um cabo” para fechar a Suprema Corte de Justiça do país. “Isso não existe. Se alguém falou em fechar o STF, precisa consultar um psiquiatra. Desconheço. Duvido. Alguém tirou de contexto”, afirmou o “bolsopai”

O mais engraçado é que, apesar de haver um vídeo circulando fartamente por aí, certa imprensa põe em dúvida constatação de Fernando Haddad de que a frase do “bolsofilho” é uma ameaça ao STF, a todo o Judiciário e a todas as instituições democráticas do país.

Folha de SP diz que é Haddad quem diz que Eduardo Bolsonaro ameaçou fechar o STF. Vejamos o que diz o vídeo que circula por aí, que você pode assistir na reportagem completa em vídeo ao fim do post.

Seja como for, a ameaça do fascista-filho põe a sociedade em alerta com a possível eleição do fascista pai. Tanto que até Fernando Henrique Cardoso, que vinha lavando as mãos diante da ameaça bolsonariana, veio a público declarar seu espanto e chamar o “bolsofilho” pelo que ele é: um fascistinha como o pai.

Quem melhor notou a moral da história foi o jurista e ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público Luiz Moreira. Diz ele que a “vontade política do sistema de justiça” corroeu sua credibilidade a tal ponto que a população vê na Justiça “atuação político-partidária” e uma espécie de “militância togada”.

Ao fim das contas, o “bolsofilho” dá ao TSE e ao STF o que eles merecem por terem permitido que militantes políticos como Sergio Moro ou Deltan Dallagnol transformassem o Judiciário em um partido política de direita coligado ao partido aluguel usado por Jair Bolsonaro exatamente como Collor usou o PRN em 1989 para enganar toda uma nação.

A história se repete 29 anos depois