Brizola Neto e a investigação das pesquisas

Foi com satisfação que li post do jovem deputado Brizola Neto em seu blog, o “Tijolaço”, pedindo investigação das pesquisas. Herdeiro de um dos nomes mais combativos da história política brasileira, o deputado me produz dois pensamentos estimulantes, sobre como é bom ver um homem público agir com decência, coragem e transparência e o de que, ao não se conformar com a possibilidade de crime eleitoral de falsificação de pesquisas, ele se mostre permeável a colaborar para que a investigação que pede aconteça.

Como desmascarar o PIG

ATUALIZADO às 14h55m de 23/07/2010

“Lei n º 9.504/97 (Lei das Eleições):

Art.45 – A partir de 1º de julho do ano da eleição é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiários:

I – transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;

II – usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;

III – veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes;

IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;

V – veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;

VI – divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro. “

Levante a sua voz

Chegou a hora de os setores da sociedade que se sentem esbofeteados pelo abuso de poder econômico em questões como a imagem que a imprensa pinta dos candidatos nas eleições deste ano exigirem das autoridades competentes que apliquem a lei que rege o comportamento dessa mesma imprensa durante os processos eleitorais, da lei que veda o favorecimento a um dos lados se tal favorecimento se revelar produto não de eventualidade, mas de uma tendência independente dos fatos e forjada em interesses políticos sectários.

A estratégia mineira

O grupo político que o MSM acha que falsificou pesquisas agiu de novo por dois motivos: desespero de causa e crença em promessas de que a investigação da Polícia Federal não caminhará. Afirmo que está cometendo um erro.