Dados macroeconômicos mostram que a crise não é econômica, é política

Além de estarmos exportando mais que importando, a dívida externa, que sob FHC batia em 118,03% do PIB, hoje – e só após as recentes altas do dólar -, está em 51,74% do PIB. O problema, basicamente, é crise de confiança por conta da situação política. Se o país equilibrar receita e despesa e puser fim a delírios golpistas, a economia tende a retomar o ritmo, com efeitos positivos emprego e valor dos salários. Trocando em miúdos: se pararem de sabotar o Brasil, tudo se ajeita.

FHC chegou a ter 65% de rejeição e aprovação de 16%

O rancor de Fernando Henrique Cardoso só não é maior do que a sua desfaçatez ao propor a renúncia da presidente da República por sua aprovação estar baixa, já que o tucano, também no primeiro ano de seu segundo mandato, amargava rejeição de 65% e era aprovado por apenas 16% dos brasileiros, conforme revela matéria do jornal Folha de São Paulo publicada em 14 de setembro de 1999.

FHC vê país com amnésia, por isso acusa PT de “não saber governar”

Até a Folha de SP já reconhece que a política está prolongando a crise econômica e acusa o PSDB e companhia de sabotarem o país. Enquanto isso, FHC vem a TV e, apostando em que o brasileiro é idiota e desmemoriado, diz que o PT “não sabe governar”. Além disso, os tucanos aderem ao protesto golpista que ocorrerá no mês que vem. O tiro pode sair pela culatra. Mais da metade do Brasil votou contra o PSDB. Muita gente que está enfezada com o PT não quer saber do PSDB nem pintado de ouro. Apoio do PSDB à próxima manifestação anti-Dilma poderá até esvaziá-la.

Republicanismo do PT veio para ficar; briga de Cunha é com o MP

Lula e Dilma poderiam ter colocado cupinchas na Procuradoria Geral da República, na Polícia Federal ou no Supremo. FHC e seus antecessores nomeavam apaniguados para os órgãos de controle. Os petistas poderiam ter feito o mesmo. Não teria havido julgamento do mensalão ou Operação Lava Jato. Mas é isso que o Brasil espera de um governante sério, que acoberte a si mesmo?

Dilma 2 e FHC 2, a diferença na semelhança

Análise do Datafolha de hoje é a de que Dilma Roussef 2, em 2015, repete Fernando Henrique Cardoso 2, em 1999. De fato, na queda de popularidade de ambos há semelhanças inegáveis, mas, também, há diferenças fundamentais e decisivas. Avaliá-las bem ajudará a entender o presente e a vislumbrar o futuro, tendo em mente que o mesmo instituto de pesquisa já mostrou que o povo é de direita nos costumes, mas de esquerda na economia. Bingo!

Abertura de contas brasileiras no HSBC suíço teve pico durante privatizações de FHC

Grande parte das contas de brasileiros no HSBC suíço foi aberta entre 1988 e 1991. De 1991 a 1997, essa abertura de contas perde fôlego. Mas, a partir de 1997, há um novo pico. Essa forte abertura de contas dura até 2001. Como se sabe, foi a partir de 1997 que as privatizações do governo FHC ganharam impulso. E foi por volta de 2000/2001 que o processo perdeu fôlego.

Curso relâmpago de FHC sobre engavetamento de investigações

Andam dizendo que Lula e Dilma não só não têm mérito pelo STF da era petista ter interrompido sua prática histórica de sepultar processos contra políticos importantes como também por hoje estarmos vendo donos de empreiteiras indo ver o sol nascer quadrado. Este post mostra o método FHC para governantes que querem impedir investigações. E desmente quem diz que Dilma não poderia fazê-lo, se quisesse

Golpismo tucano atira a pedra e esconde a mão

Não adianta o PSDB negar. Quando o líder máximo do partido, um ex-presidente, diz que a eleição de Dilma é “ilegítima”, ou quando o partido pede para recontar os votos da recente eleição não porque tenha dúvida, mas porque “estão pedindo nas redes sociais”, é óbvio que pretende atiçar os setores mais radicais de sua militância, ou seja, aquela turma que foi à avenida Paulista pedir golpe